Insucesso na aquisição de empresas
Estima-se que o insucesso na aquisição de empresas atinja índices alarmantes, cerca de 53% (KPMG) e 74% (Heidrick & Struggles). Dentre outros motivos, isto é provocado por desconhecimento do novo negócio, incompetência, culturas diferentes, demora do ROI (retorno sobre os investimentos) e crises mundiais.
Uma das maneiras muito utilizadas para minimizar estes riscos, é com a utilização de procedimentos voltados à aquisição de pequenas empresas chamadas de “start ups”. Temos grandes exemplos deste procedimento no mundo corporativo moderno, como por exemplo, a compra da Forethought criadora do Power Point por US$ 14 milhões no ano de 1987.
Riscos pequenos
Pequenas aquisições nem sempre dão certo, mas em compensação, os riscos são pequenos, comparativamente com as grandes jogadas. Outro grande exemplo tem como interlocutor o guru de gestão e inovação, Steve Jobs.
Em 1986 ele estava em baixa, pois tinha sido colocado na rua pela Apple, no entanto, adquiriu de George Lucas, por US$ 5 milhões, uma máquina focada em exames de ressonância magnética. Ai entra o gênio inovador de Jobs. Ao analisar a tecnologia adquirida, muito avançada para a época, contratou Jonh Lasseter, artista produtor da Disney, dando-lhe a missão de produzir os primeiros trabalhos de animação.
Com o passar do tempo, a idéia de criar animações foi ganhando corpo, até que em 1988 o curta “Tin Toy” (Boneco de Lata), ganhou um Oscar.
E assim, a migração do hardware primitivo para modernos sistemas de animação criaram o que hoje podemos apreciar nas telas: extraordinários desenhos de última geração.