O maestro
Para os leigos, uma orquestra é uma Caixa Preta, na qual estão presentes músicos, instrumentos, palco e um regente ou maestro.
É difícil compreender como o negócio funciona, mas o resultado alcançado é fantástico, pois consegue trabalhar nossos sentimentos e emoções.
Nesse ambiente observamos que o espetáculo é comandado pelo regente ou maestro, cuja principal função é controlar o tempo rítmico, a dinâmica e o andamento indicado na partitura. Ele é o chefe que coloca ordem na casa.
O maestro utiliza uma série de artifícios para conseguir seu intento. A mão direita normalmente segura a batuta (pequena vareta de madeira), que serve para coordenar os gestos, marcando o pulso e o tempo. Já a mão esquerda é utilizada para dar mais expressividade ao conjunto, servindo para indicar e avisar um instrumentista sua hora de entrar ou parar, crescer ou diminuir.
A gesticulação adotada pelos regentes é utilizada com sabedoria e maestria e toda sinalização tem um objetivo definido. Ele não emite sons justamente, para não interferir no resultado sonoro da peça apresentada.
Gestão clássica
Além de gestor de músicos, o maestro muitas vezes é o responsável pela organização de turnês, patrocínios, coordena a contratação de músicos e instrumentos.
De forma análoga, as administrações modernas são comandadas por gestores que são os maestros que regulam e controlam o andamento das organizações.
Como os maestros, os gestores modernos devem possuir notória especialização no seu ramo de negócio assim como, uma dinâmica pró ativa e versátil, entendendo cada parte do quebra cabeça e da estrutura organizacional que dirige.
Bons atores e bons músicos devem ser estimulados a desenvolverem sua criatividade e um produto final inovador e diferenciado, gerando para suas empresas e público um resultado que supere as expectativas planejadas.
Liberdade com responsabilidade
O maestro rege em silêncio, e o gestor deve comandar seu time de forma equilibrada, evitando exageros, sabendo transmitir as ordens com objetividade, mas sem impor nada. Vale o velho conceito: liberdade com responsabilidade.
Autocracia não leva a nada, maestros e gestores devem ser educados para exigirem dos seus comandados resultados promissores. Tempos modernos, geração Y, músicos jovens, cabeças abertas, mundo digital, redes sociais, internet, convidam orquestras e organizações a participarem de um novo mundo, sem fronteiras, onde toda a informação é acessada pelos usuários a qualquer momento e em qualquer lugar com um simples toque no mouse de seu computador.
Na última década tudo mudou! Estamos inseridos no universo digital, onde não há mais lugar para destemperos e incompetências. Atualmente o que vale é o Bom Senso, sem o qual estamos propensos a entrar e navegar num mar cheio de obstáculos e arrecifes.
Devemos participar e tocar nessa orquestra global, no entanto temos que preservar nossa identidade rítmica e a nossa auto-estima, não deixando que influências negativas maculem nossos princípios morais.
Palavras de Mahatma Gandhi
“Não quero que minha casa seja fechada por paredes por todos os lados, nem que minhas janelas sejam tampadas. Quero que as culturas de todas as terras circulem pela minha casa da maneira mais livre possível. Mas me recuso a ser arrebatado por qualquer uma delas”.
Conteúdo criado para o Projeto Tocando sua Empresa – Palestra de motivação
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