Tocando sua empresa sem desafinar
A regência, o maestro e o gestor
De forma análoga, nas orquestras, o regente marca o ritmo do grupo de músicos, assim como, um gestor de empresas deve marcar o andamento do seu time de colaboradores.
Nos séculos XVII e XVIII os grupos musicais eram pequenos e não necessitavam de um regente, mas tinham um líder, em geral, músico da própria orquestra, que controlava o ritmo munido de um bastão.
Revolução Industrial
Nesta mesma época surgiu a revolução industrial que tornou o processo fabril mais eficiente com o consequente aumento da produção.
A utilização das máquinas foram substituindo aos poucos a mão de obra humana e o gestor maestro teve que se adequar ao novo chão de fábrica mais poluído e ruidoso.
Enquanto as orquestras cresciam, o desemprego no setor fabril também crescia, ambos os segmentos careciam de regentes competentes para irem contornando a situação.
Tempos Modernos
No nosso século, nas grandes orquestras, a captura e manutenção de bons músicos é uma constante e de forma similar nas empresas, temos uma grande demanda por profissionais mas a oferta é pequena.
As organizações andam caçando colaboradores bem qualificados para assumirem cargos que exigem cada vez mais competência, criatividade e múltiplas capacidades.
Para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo, maestros e gestores empresariais devem possuir amplo conhecimento nas suas áreas de atuação.
O maestro deve conhecer as possibilidades de cada um dos instrumentos que compõe o grupo musical, como o gestor deve dominar as novas técnicas gerenciais disponibilizadas pelo mundo convergente.
O regente tem necessariamente que ter um ouvido super afinado, sensível e educado para poder distinguir no meio de uma apresentação, qualquer desafinação ou descompasso.
Geração Y
Já o gestor de empresas tem que ter um feeling aguçado, para poder conduzir e reter a força de trabalho, principalmente os jovens da chamada Geração Y, que devem trabalhar de forma harmoniosa dentro do ritmo imposto pelos novos tempos.
Um regente tem como objetivo final fazer a orquestra tocar de forma sincronizada e uníssona, respeitando o talento individual de cada músico, mas tirando do conjunto um resultado final surpreendente que emociona o público.
Gestores e regentes têm a missão de conseguirem obter do seu time de colaboradores, uma performance máxima, transmitindo ao ambiente externo uma atuação intensa e emocionante, trazendo como resultado final o que denominamos uma conjugação de Empresa Clássica, Rock, Samba e Jazz.