Redes sociais e a mão de obra
Nas minhas pesquisas sobre o tema “Mão de Obra”, tenho verificado que estamos perdendo o rumo e prestes a bater com a cara no muro.
A utilização desenfreada das redes sociais e a permanência excessiva na frente de terminais podem estar contribuindo para uma desmotivação das pessoas.
A superconectividade deve ter limites, até mesmo para termos tempo de nos dedicarmos às atividades lúdicas, praticar exercícios ao ar livre, participarmos de causas sociais, irmos ao teatro, cinema e o mais importante: destinarmos tempo à família.
Cuide bem do corpo e da mente
A preservação da qualidade de vida é uma premissa da qual não podemos abrir mão, principalmente nos aspectos físicos, mentais, culturais e espirituais.
Trabalhar menos, mas com foco na produtividade e eficiência, deixando um tempo livre para o desenvolvimento de projetos pessoais, que acabam beneficiando sobremaneira as organizações empregadoras.
Também o estresse gerado pelos longos deslocamentos casa – trabalho pode ser minimizado com o aproveitamento deste tempo, para ouvirmos uma boa música e até mesmo nos reciclando profissionalmente
Uma pesquisa realizada pela consultoria Towers Perrin a qual entrevistou cerca de 90 mil colaboradores de empresas em 18 países, verificou um alarmante índice: só 21% dos entrevistados estão envolvidos com o seu trabalho, 8% estão totalmente desmotivados e 71% dos empregados se encontram numa zona cinzenta.
Geração Y e X
A insatisfação das chamadas geração Y e X podem estar ligadas a estes fatores, que no fundo são fundamentadas na grande angústia destes profissionais em não terem um horizonte definido para suas carreiras, além dos fatores correlatos:
· Elevadas cargas de trabalho.
· Não reconhecimento pelas chefias.
· Estarem ligados 24 horas por dia às organizações.
· Trabalharem sem motivação.
· Não terem espaço para desenvolvimento pessoal.
· Não serem estimulados a criar e inovar.
· Serem subjugados por chefias autocráticas e incompetentes.
Temos que quebrar paradigmas
A quebra de paradigmas deve ser trabalhada, dando mais conforto espiritual aos colaboradores estimulando-os a participarem mais ativamente das decisões, mas sem pressões.
Com uma participação mais efetiva do pessoal, gradativamente a casa será arrumada.
O gap motivacional detectado mundialmente tem que ser revertido imediatamente, sob pena de não conseguirmos mais qualidade de vida nos próximos anos.
A velocidade da internet está propiciando adentrarmos neste mundo, totalmente novo, moderno e sem fronteiras físicas nem intelectuais.
A tecnologia está evoluindo a passos galopantes todos os dias. De um lado os ganhos são fantásticos, mas na outra ponta, estamos prestes a nos afogar num mar de informação que poderá travar nossas cabeças gerando ao que chamamos de Apagões Mentais.
O estímulo à pessoa deve ser um mote, desenvolvido pelas modernas gerências. Não é só salário que prende o funcionário à empresa, o grande segredo é saber como estimulá-lo a participar do “baile”.
Os antigos cursos de gestão e motivação estão em parte ultrapassados. Eram cursos analógicos. Agora estamos profundamente inseridos no mundo digital onde praticamente tudo que aprendemos anteriormente está em desuso. Novas ferramentas estão sendo desenvolvidas e adequadas a esta nova situação.
Os conceitos de honestidade e ética devem ser preservados
O básico deve ser mantido, principalmente os conceitos de honestidade e ética. No entanto o pulo do gato está na forma e velocidade que estaremos nos adequando aos preceitos do mundo plano.
Quem souber inocular o vírus da inovação nos seus colaboradores, terá como contrapartida um ganho considerável, saindo na frente dos seus concorrentes.
Inovar sempre para manter elevado o grau de satisfação dos usuários finais.
Não existem fórmulas mágicas, o aprendizado é diário e conforme citei temos que estar ligados no momento presente e de olho vivo no futuro.
A convergência de meios tem pavimentado as auto estradas da integração. Distâncias não mais existem. Fatalmente a tecnologia irá trazer novos produtos e sistemas, facilitando ainda mais a união e disseminação de informações bem trabalhadas.
“Os grandes espíritos sempre tiveram que lutar contra a oposição feroz de mentes medíocres” (Einstein).
“A função da liderança é produzir mais líderes, não mais seguidores” (Ralph Nader).