Banda larga x PIB
Os estudos realizados pelo Banco Mundial nos dão uma clara evidência entre dois fatores – PIB (Produto Interno Bruto) x Disponibilidade de Banda Larga e demonstram que em países emergentes, 10% de aumento no número de conexões, podem impactar em um crescimento de mais de 1,3% no PIB.
Desta forma podemos ter aqui no Brasil um crescimento significativo no nosso PIB, caso o atual PNBL seja realmente incrementado.
Algumas ações importantes devem ser implementadas:
– Implantar redes ópticas e rádios digitais em larga escala;
– Estimular a criação de conteúdos digitais;
– Universalizar os serviços e propiciar facilidades de acesso a rede pela população;
– Utilização das facilidades de banda, para favorecer competentes trabalhos no segmento de ensino;
– Facilitar o acesso a rede mundial para as prefeituras, projetos focados em Cidades Digitais.
– Fornecimento de computadores e tablets a preços compatíveis com a realidade brasileira.
Implantação de Cidades Digitais
No fundo o que se quer é assegurar a universalização de banda larga em todos os rincões deste nosso imenso Brasil.
Nosso plano prevê o atendimento de cerca de 4 200 municípios (mais de 80%) da população brasileira.
A livre concorrência está servindo para o barateamento das bandas disponibilizadas, a guerra por espaço é grande e irá vencer quem prestar melhores serviços por menores preços.
E a largura de banda?
Outro fator que deverá ser definido é largura de banda larga. Atualmente estão sendo liberadas bandas estreitas e caras (estrada estreita cheia de mata burros), 1 Mb/s na descida (download) e 256 Kb/s na subida (upload), estes valores não atendem o que vem sendo demandado pela população.
Operadoras melhoram serviços
Como a batalha já está em andamento, fiquei feliz ao notar que operadoras estão implantando redes internas ópticas, isto significa auto estradas sem limites de velocidade, porém com elevados pedágios.
O importante é que a população está pressionando o governo, para atuar junto às operadoras no sentido de um barateamento destes serviços.
O esforço tem necessariamente de ser conjugado: as operadoras cedem e o governo minimiza os abusivos impostos que incidem diretamente nos valores praticados atualmente.
Quem irá ganhar somos nós, população, operadoras e governo, os serviços prestados serão competentes, os prestadores de serviços terão um belo retorno sobre os investimentos (ROI), e o governo conseguirá aumentar o nosso PIB.
A conjugação dessas ações irá resultar num enorme beneficio para o nosso país, principalmente para a população de baixa renda que poderá adentrar no maravilhoso mundo virtual e convergente.
Queremos trafegar nas auto-estradas digitais totalmente asfaltadas e sinalizadas, sem nos preocuparmos com os famigerados “mata burros” que atualmente bloqueiam nosso pleno acesso a rede mundial, desembolsando valores compatíveis a nossa realidade como pagamento desse pedágio virtual.