Inteligência artificial exige telecomunicações de qualidade
- Publicado em 31 de agosto de 2019
Comunicação SEESP
A relação do setor com a tecnologia de inteligência artificial foi o tema da palestra do engenheiro Marcius Vitale no seminário “Trabalho digno e sindicalismo na Revolução 4.0”. A atividade integrou a 14ª Jornada Brasil 2022, realizada pela CNTU em 16 de agosto, em São Paulo. Coordenador do Grupo de Trabalho de Infraestrutura e Telecomunicações do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), ele destacou que as telecomunicações são as “autoestradas das comunicações” e a base para internet das coisas (IoT) e cidades inteligentes, com o apoio da inteligência artificial. “Hoje, vivemos a migração dos serviços básicos de telefone e internet para um segmento de alta tecnologia”, apontou.
Essa migração, descreveu ele, teve origem no celular 1G, que propiciava a ligação de pessoa a pessoa, passou pelo 2G, com as mensagens curtas de sms, pelo 3G, que permitiu o uso da intenet nos smartphones, até chegar ao momento atual do 4G, com o envio instantâneo de mensagens, fotos e vídeos em alta resolução. A aguardada chegada do 5G ao Brasil, disse ele, potencializará a IoT e ampliará o acesso à internet. “Irá propiciar o acesso em locais remotos onde o satélite é proibitivo”, afirmou. Também, destacou, haverá aumento significativo da velocidade de conexão com redução do tempo de download de vídeos e outras mídias.
Conforme ele, para que os avanços se deem conforme esperado é “fundamental que as telecomunicações funcionem de forma adequada e competente”.