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mar 28

Gestão em tempos modernos

 

Gestão focada no talento

Atualmente muitas mudanças estão sendo realizadas pelas empresas, para se adaptarem aos novos modelos de gestão focados no talento e nos usuários dos seus produtos e serviços.

Sem agilidade na adequação das suas estruturas, inovação na velocidade da internet e visão global, o carro emperra e o motor funde!

efeito chuveiro em que o comando vinha de cima para baixo está com os dias contados.

A grande tendência é que a base seja ouvida e participe ativamente da gestão empresarial.

Não é fácil para CEOs absorverem este novo conceito pois o velho modelo autocrático de gerenciamento já era. Só trazia malefícios para o todo, gerando insatisfação funcional e travamento nas questões voltadas para inovação, consequentemente prejudicando a evolução das empresas.

Palavras de Ben Verwaayen – CEO da Alcatel – Lucent:

“Acho que o comando e o controle estão mortos. A localização e o tempo estão mortos. A administração no sentido clássico está morta. Tudo isso precisará se fundamentar em noções diferentes. Isso será fascinante para muitas pessoas, mas também aterrorizante, muito aterrorizante, para os Conselhos.”

Tempos modernos – novas empresas

Novas empresas com estes novos conceitos de gestão estão aflorando, deixando outras concorrentes anos luz atrás. O GOOGLE é um exemplo, que capta no mercado talentos, dando ao time liberdade de ação.

A empresa declara “Acreditamos ter criado um ambiente de trabalho capaz de atrair pessoas excepcionais. Sabemos que elas gostam de sentir que o trabalho delas tem sentido: querem se envolver em coisas que são importantes e que farão diferença… Pessoas talentosas são atraídas ao GOOGLE porque nós a capacitamos a MUDAR O MUNDO.”

Tempos atrás, o mote era adentrar numa empresa e nela ficar até a aposentadoria, a pseudo estabilidade era uma exigência pessoal válida para o século passado. Hoje as pessoas não querem somente salários, os jovens estão em busca de outros itens que chegaram com a virtualização do mundo.

Algumas novidades dos tempos modernos praticadas pelos novos atores:

  • Mudanças constantes de emprego;
  • Enquanto estão na empresa, procuram uma evolução tanto tecnicamente como socialmente;
  • Gostam de deixar a sua marca pessoal por onde passam;
  • Procuram um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional;
  • Possuem foco aguçado no seu entorno;
  • Querem que as empresas estejam engajadas num mundo sustentável;
  • Vivem conectados em redes sociais;
  • Querem ser conhecidas e reconhecidas profissionalmente.

Além dos registros acima, poderia citar série de quesitos, mas de uma maneira geral os citados dão uma noção do que estamos enfrentando.

A internet derruba fronteiras facilitando a criação de parcerias internacionais permitindo o relacionamento dos times internos com externos espalhados pelos quatro cantos do mundo.

Mais um grande desafio para os CEOs, entenderem essa miscigenação burocrática, técnica, administrativa e social, tentando amalgamar conceitos dispersos num único bloco é unir times dispersos num só bloco totalmente azeitado, como podemos presenciar em inúmeras empresas atuais globais.

 

Efeito Esponja

Criei este nome para definir um conceito básico que pode ser seguido por todos os gestores. É  fundamentado na disposição do CEO em facilitar a interação e a integração da sua equipe, deixando que as pessoas se comuniquem livremente sem que ele interfira nesta ação.

Como uma esponja seca absorve e mantêm gotículas d’água agregadas, o efeito esponja numa organização tem a finalidade de manter totalmente coesa a equipe, facilitando as ações criativas e inovadoras.

Fazendo uma analogia com a música, numa banda de Jazz formada por virtuosíssimos músicos, a criação harmônica e rítmica flui automaticamente sem um regente (CEO) comandando o show. É realmente impressionante como num contexto geral o resultado alcançado supera todas as expectativas, apresentando ao público um belo espetáculo.

Quantas vezes unimos músicos que nunca tocaram juntos e sem nenhum ensaio um tema é proposto e desenvolvido, o entrosamento é enorme e até parece que o grupo foi formado há muito tempo.

Esta é a mágica do Jazz que pode ser adotada pelas organizações e pelos gestores maiores: dê liberdade de criação ao seu time que o espetáculo se torna grandioso.

Finalizando este pequeno artigo eu deixo registrado dois trechos da receita de Bill Amelio da Lenovo:

“Tentamos eliminar obstáculos organizacionais que possam dificultar o desenvolvimento de idéias, como silos funcionais e processo decisório hierárquico. Nosso sucesso em cultivar internamente uma mentalidade como essa determina nosso sucesso globalmente.”

“Sem uma matriz fixa, nossa equipe gerencial multicultural pode se reunir onde e sempre for mais adequado. De forma similar, a localização das funções ao redor do mundo é definida exclusivamente com base em concentrações de talentos e habilidades específicas, proximidade com mercados-chave, infraestrutura, domínio do idioma, recursos de TI, custos e instalações.

Conteúdo criado para a Palestra de Motivação – Projeto Tocando sua Empresa

www.vitaleweb.com.br

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