ago 26

O que muda no compartilhamento de postes após o decreto presidencial?

Publicado no dia 21 de junho, o decreto 12.068/24 inclui a cessão onerosa dos postes a terceiros. A discussão será um dos pontos altos da programação do evento, que será realizado em 7 de agosto no Expo Center Norte (São Paulo) e contará com a participação de Luiz Henrique Barbosa, presidente-executivo da TelComp

DENISE MARSON | ASSESSORIA DE IMPRENSA DO NETCOM 2024 Divulgação

São Paulo, 1° de julho de 2024 – No dia 21 de junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou o decreto 12.068/24, que regulamenta a licitação e a prorrogação de concessões de distribuição de energia elétrica. Dentre as novas regras, o artigo 16 obriga as concessionárias de energia a cederem os seus postes a terceiros (os “posteiros”). Na prática, o que muda no setor de telecom a partir de agora? Quais pontos ainda precisam ser definidos e que são do interesse dos provedores de internet? Essas e outras questões atrairão muitos profissionais para o debate sobre “Os Avanços e Oportunidades no Compartilhamento no Brasil”, que será realizado no dia 7 de agosto dentro da programação do 3° Workshop RTI Compartilhamento de Postes, no Expo Center Norte em São Paulo (SP).  

“O evento vai acontecer em um momento oportuno  porque já vai ter dado o tempo de as agências terem amadurecido a orientação vinda pelo decreto e encontrado o caminho para fazer todo o trabalho restante. Esperamos que até a realização do NETCOM, em agosto, já tenhamos mais definições vindas da Aneel e da Anatel”, avalia o economista Luiz Henrique Barbosa, presidente-executivo da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp). Ele representará a entidade no debate.

Segundo Barbosa, agora devem ser discutidas questões relativas à terceirização, como governança, custos, gestão e granularidade da ação do posteiro, levando em conta a realidade econômica do País e as características demográficas de cada região. 

“Há diferenças, por exemplo, entre um poste de uma área rural e de uma cidade densamente populada como São Paulo. Mesmo dentro da capital paulista, ainda há variações entre os bairros.Tudo isso deve ser considerado na regulamentação, pois o agente terá que entender este tipo de detalhe para fazer o seu plano de negócios”. Também devem ser definidos prazos, duração do trabalho e outros critérios para avaliação de performance antes de ser feito o chamamento público.  

“Há muito trabalho a ser feito antes que as mudanças resultem na limpeza dos postes e na proteção das pessoas. Ninguém quer o status quo atual, com postes bagunçados, ocorrências de acidentes e, consequentemente, com as reputações dos setores de telecom e de energia elétrica abaladas. Com essa determinação, as agências têm obrigação de dar celeridade a este processo”, conclui o presidente da TelComp e participante do workshop. 

Outros convidados a debater o assunto serão o engenheiro e advogado Sidney Simonaggio, sócio-proprietário da Simonaggio Soluções Empresariais e head da área de energia do escritório Carpena Advogados Associados e a advogada Katia Pedroso, sócia e diretora da TELCOnsultoria. A mediação ficará a cargo do engenheiro Helcio Binelli, sócio-diretor da PGB Security e diretor-administrativo da Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática (Abeprest).

“Acredito que o debate despertará grande interesse por ser técnico e orientativo, uma vez que os temas a serem discutidos demandam providências urgentes para a implantação e o ordenamento das redes”, avalia o engenheiro especialista em infraestrutura de telecomunicações Marcius Vitale, CEO da Vitale Consultoria e presidente da Associação dos Diplomados do Inatel (Adinatel), que coordenará o painel, parte integrante da programação do NETCOM 2024.

Segundo estimativa da Anatel, o Brasil tem cerca de 47 milhões de postes. Destes, aproximadamente 10 milhões estariam em situação irregular, verificada em 25% dos 5.570 municípios brasileiros.

Denise Marson – denise@arandanet.com.br

ago 25

Ordenamento da infraestrutura de postes foi tema do NETCOM 2024

Debate foi destaque no Workshop RTI Compartilhamento de Postes, que também tratou das normas de segurança do trabalho no setor de telecomunicações, entre outros temas técnicos relevantes

Di Dino – 16/08/2024

Da esquerda para a direita: Sidney Simonaggio, Katia Pedroso, Luiz Henrique Barbosa, Ana Carolina Silva, Helcio Binelli (mediador do painel) e Marcius Vitale (coordenador do Workshop)

Da esquerda para a direita, Daniel Moura, Cibelli Mortari, Antonio Marcos Alberti e
Marcius Vitale

Da esquerda para a direita: Daniel Vagner, Rodrigo Urçulino e Marcius Vitale

Da esquerda para a direita, Gianfranco Pampalon, Aguinaldo Bizzo, Rogério Moreira Lima e Marcius Vitale

Paineis do Whorkshop

Com a presença de 4 mil profissionais do setor, 1.250 congressistas e 80 expositores, a 11 ª edição do evento NETCOM terminou na quarta-feira, 7 de agosto, unindo feira e congressos técnicos – ambos com entrada gratuita.

A programação de painéis e palestras se encerrou com a realização do Workshop RTI Compartilhamento de Postes 

“A expectativa desse encontro é que a gente consiga fazer, principalmente no nosso setor de Compartilhamento de Postes, a melhoria e o ordenamento dos cabos de telecomunicações em postes, implementando competentes sistemas de gestão dos cabos instalados e também a utilização de novas tecnologias para essa infraestrutura”, espera Marcius Vitale, coordenador do Workshop RTI Compartilhamento de Postes e CEO da Vitale Consultoria e Presidente da Associação dos Diplomados do Inatel

O workshop foi aberto com o painel Nova NBR 15.214 – Rede de Distribuição de Energia Elétrica – Compartilhamento de Infraestrutura com Redes de Telecomunicações que, além da mediação de Marcius Vitale, contou com a participação dos painelistas Rodrigo Urçulino, analista de Proteção da Receita da Gerência de Receitas Acessórias da Cemig, e de Daniel Vagner, consultor na Telefónica (Vivo). Os especialistas trataram dos aspectos técnicos definidos pela atualização da NBR 15.214.

O painel Avanços e Oportunidades no Compartilhamento de Postes trouxe uma discussão sobre um tema complexo – a infraestrutura de postes e foi acompanhado por uma plateia lotada. Helcio Binelli, sócio-diretor na PGB Security, iniciou o debate falando que o assunto remonta a 2015. Representantes do setor de telecom concordam que é necessário um consenso definitivo entre os setores elétrico e de telecomunicações, com base no modelo já aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). “O poste é reflexo do País. A situação tem que mudar e o que foi decidido tem que avançar. A responsabilidade é de todos”, argumentou Luiz Henrique Barbosa, presidente da Telcomp. Já Ana Carolina Silva, consultora de regulação da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), afirmou que as soluções precisam ser mais discutidas.  “Precisamos debater mais firmemente novas tecnologias para aumentar a infraestrutura de acessos. Além disso, é necessário atribuir responsabilidades, custos e punição. O preço regulado é visto como algo positivo e que pode reduzir conflitos”, disse. “Hoje temos melhor segurança jurídica e um decreto. Entendo que o explorador é a possibilidade que temos de avançar”, falou Kátia Pedroso, sócia e diretora da TELCONSULTORIA. Com mais de 40 anos de experiência na área de distribuição, Sidney Simonaggio, sócio-proprietário da Simonaggio Soluções Empresariais, acredita que a única solução possível seja um operador neutro. 

No painel Explorando as Novas Normas de Segurança do Trabalho, foram apresentados números de acidentes de trabalho no setor e discutidas propostas para reduzir essas estatísticas. De acordo com dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica 2023/2022 (ABRACOPEL) trazidos por Rogério Moreira Lima, mediador do painel, entre 2017 e 2022, houve um aumento significativo de vítimas fatais por choque elétrico na rede aérea de distribuição. “O descumprimento da norma pode acontecer por interesses ou desconhecimento das premissas do trabalho”, segundo Aguinaldo Bizzo, consultor em segurança e saúde ocupacional e membro do GTT da NR10. Um dos pontos levantados foi a questão dos custos envolvidos nesses acidentes. “Segurança do trabalho é uma necessidade, pois estamos cuidando da saúde financeira da empresa também. É melhor investir em preparo do que reparo”, afirmou Gianfranco Pampalon, ex-auditor fiscal do trabalho e membro do CNTT da NR 35.

No painel IA na Infraestrutura de Telecomunicações – Futuro dos Postes Compartilhados no Brasil, mediado por Marcius Vitale, foram apresentados temas relevantes que podem ser adotados para a melhoria da gestão da infraestrutura aérea de telecomunicações. “IA pode ser muitas coisas. Temos os modelos de linguagem como o chat GPT, a IA generativa, mas existem outros milhares de algoritmos que não foram democratizados. Mais provavelmente até a próxima década teremos a inteligência artificial geral, que vai projetar as próximas gerações”, falou Antonio Marcos Alberti, pesquisador e professor do Inatel (Instituto Nacional de telecomunicações). Daniel Moura, CEO e Fundador da PIX Force.AI, apresentou as principais soluções da empresa, que já utilizam a IA para inspeção de postes. Cibelle Mortari Kilmar, integrante do grupo Infra Women Brasil (IWB) no setor de telecomunicações, falou sobre os aspectos jurídicos envolvidos. “Já avançamos bastante na regulamentação da IA. Estamos no caminho certo. Precisamos ter esse fenômeno social tutelado”. 

ago 25

Workshop RTI de Compartilhamento de Postes

Por Sala Noticia – 20 de junho de 2024 – Data de edição 23 de junho de 2024  

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Os Avanços e Oportunidades no Compartilhamento no Brasil”

São Paulo, 20 de junho de 2024 

Um dos tópicos a serem abordados no encontro será o regulamento conjunto sobre compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia elétrica e prestadoras de serviços de telecomunicações, que foi aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e atualmente está em fase de análise pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A expectativa é de que a votação seja retomada em breve após recente pedido de vistas.

Por meio desta resolução, que segue as diretrizes da Política Nacional de Compartilhamento de Postes (“Poste Legal”, instituída pela Portaria Interministerial nº 10.563), o governo federal definirá a metodologia e as regras para determinação de valores a serem pagos pelo uso da infraestrutura da rede aérea, além da atribuição de responsabilidades pela ocupação, fiscalização e manutenção dos postes. 

Convidados a debater o tema serão o engenheiro e advogado Sidney Simonaggio, sócio-proprietário da Simonaggio Soluções Empresariais e head da área de energia do escritório Carpena Advogados Associados; a advogada Katia Pedroso, sócia e diretora da TELCOnsultoria; e o economista Luiz Henrique Barbosa, presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp). A mediação ficará a cargo do engenheiro Helcio Binelli, sócio-diretor da PGB Security e diretor-administrativo da Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática (Abeprest).

“Acredito que este debate despertará grande interesse por ser técnico e orientativo, uma vez que os temas a serem discutidos demandam providências urgentes para a implantação e o ordenamento das redes”, avalia o engenheiro especialista em infraestrutura de telecomunicações Marcius Vitale, CEO da Vitale Consultoria e presidente da Associação dos Diplomados do Inatel (Adinatel), que coordenará o 3º Workshop RTI Compartilhamento de Postes

No painel, serão tratados pontos relevantes para o ordenamento da infraestrutura aérea de telecomunicações, como a criação da figura do “posteiro” – terceiro que fará a gestão do espaço destinado aos cabos, o censo das redes, a fiscalização e o compartilhamento. Segundo estimativa da Anatel, o Brasil tem cerca de 47 milhões de postes. Destes, aproximadamente 10 milhões estariam em situação irregular – situação verificada em 25% dos 5.570 municípios brasileiros.

Nova NBR 15.214

O painel de abertura do workshop vai tratar da “Nova NBR 15.214 – Rede de distribuição de energia elétrica – Compartilhamento de infraestrutura com redes de telecomunicações”. Fruto de um trabalho conjunto de operadoras, consultores e empresas do setor elétrico, a atualização foi elaborada ao longo de 35 reuniões durante os últimos três anos e deve ser publicada nos próximos dias. 

“Quando a norma foi criada, havia poucos ocupantes (ISPs) instalando cabos nos postes. Ela precisou ser readequada para atender à nova demanda”, explica Vitale. Após a privatização das telecomunicações, houve um aumento significativo no número de empresas utilizando a infraestrutura aérea em postes: hoje são mais de 20 mil em atividade. “Com muitos novos projetos, essa infraestrutura tornou-se muito mais ativa. A revisão modernizou a norma para refletir essa realidade”. 

Entre os aspectos definidos pela atualização da NBR 15.214, destacam-se a identificação e o posicionamento da caixa de emendas, a reserva técnica, o ponto de fixação e os distanciamentos das redes elétrica, de telecomunicações e de iluminação. Para esmiuçar o conteúdo da nova norma, foram convidados o engenheiro Rodrigo Urçulino, Analista de Proteção da Receita da Gerência de Receitas Acessórias da CEMIG; e Daniel Vagner Santos, consultor de telecomunicações da Vivo (Telefônica Brasil).

Segurança do Trabalho

A coordenação do workshop também escalou um time de especialistas para o painel “Explorando as Novas Normas de Segurança do Trabalho”, que aborda os principais pontos que devem ser implementados para garantir a segurança dos colaboradores das empresas que atuam na infraestrutura das redes aéreas. Ex-auditor do Ministério do Trabalho (MTb), o engenheiro, palestrante e consultor Gianfranco Pampalon será um dos técnicos presentes e abordará os acidentes por quedas de altura no setor de telecomunicações, que ocupam o primeiro lugar em número de ocorrências e o segundo em vítimas fatais.

Também participarão da discussão o engenheiro Aguinaldo Bizzo, membro dos grupos de trabalho da NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade) e da NR-35 (Trabalhos em Altura) e diretor da DPST Engenharia; e o engenheiro Rodrigo Vaz, auditor fiscal do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, que tratará das diretrizes das ações de fiscalização do trabalho nas empresas de telecomunicações no Estado de São Paulo.

A moderação será feita pelo engenheiro Rogério Moreira Lima, Coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes (CAPA) e da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica (CEEE) do CREA-MA. Os acidentes fatais envolvendo prestadores de serviços de telecomunicações aumentaram 525% entre 2015 e 2023, segundo dados do Anuário Estatístico da Abracopel 2024.

Inteligência Artificial

Soluções possibilitadas pela inteligência artificial serão apresentadas no painel “IA na Infraestrutura de Telecomunicações – Futuro dos Postes Compartilhados no Brasil”, que fecha a programação do workshop. O debate terá a presença da Advogada Cibelle Mortari Kilmar – Doutora em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e representante do Grupo InfraWomen em Telecomunicações. O desafio de apresentar as soluções para o uso da IA nas telecomunicações ficará a cargo do engenheiro Daniel Moura, de Porto Alegre (RS), CEO e fundador da start-up Pix Force, que entregou mais de cem projetos que unem inteligência artificial e visão computacional para monitoramento em diversos segmentos da indústria. Reconhecida com premiações no Brasil e no exterior, a companhia fundada em 2016 já atendeu clientes como CEMIG, CFPL, Ipiranga e Vale, entre outros. O profissional discorrerá sobre a utilização de câmeras e técnicas de inteligência artificial para identificar automaticamente a situação da infraestrutura e dos ocupantes envolvidos com o intuito de facilitar a gestão dos ativos e a detecção de eventuais desvios nas redes implantadas.Engenheiro, PhD, escritor e professor do Inatel, António Marcos Alberti explicará como as tecnologias emergentes podem criar novos modelos de governança, ao gerir recursos de forma mais eficiente. Ele é um dos responsáveis pelo Projeto NovaGenesis, de arquitetura 6G. “Vamos abordar soluções e proposições que podem ser úteis ao setor, de forma dinâmica, ativa e direcionada”, avalia o coordenador do workshop, que também será o mediador deste painel.

Sobre o NETCOM

Em sua 11ª edição, o NETCOM é o ponto de encontro dos profissionais de infraestrutura de redes, cabeamento e telecom, reunindo feira e congressos técnicos em um mesmo ambiente. Em 2024 o evento será realizado entre os dias 5 e 7 de agosto – no Expo Center Norte (Pavilhão Azul), em São Paulo – com uma programação que abrange toda a cadeia produtiva do segmento, incluindo indústria, distribuidores, instaladores, operadoras, data centers, provedores de Internet e usuários corporativos de TI.

Especialistas, pesquisadores e profissionais atuantes no mercado compartilharão seus conhecimentos, por mais de 30 horas, nos congressos que compõem o evento: 2° Congresso RTI de Fibra Óptica; 14° Congresso de Provedores de Internet; 15° Congresso RTI de Data Centers; 2° Congresso de Cabeamento e Instalações e 3° Workshop de Compartilhamento de Postes. 

Entre as questões técnicas, serão abordadas novas normas de segurança de instalação, estratégias de migração de redes e desenvolvimentos de padrões abertos, inteligência artificial, IoT – Internet das Coisas, 5G e a gestão dos provedores de Internet em um ambiente competitivo e cada vez mais consolidado.

Em uma área de exposição de 10.000 m², serão reunidos mais de 180 expositores nacionais e internacionais que apresentarão seus produtos e tecnologias. Os organizadores esperam receber 2.000 congressistas e 8.000 visitantes nos três dias de evento.

O NETCOM é uma realização da Aranda Eventos, empresa com 30 anos de experiência na organização e coorganização de eventos como as feiras e congressos Intersolar South America, Data Centers e Provedores de Internet. 

A promoção e a curadoria de conteúdo contam com o suporte da revista RTI – Redes, Telecom e Instalações, primeira revista direcionada aos profissionais de infraestrutura de redes e telecom lançada em 2000 pela Aranda Editora. O evento também conta com a parceria do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e das associações Associação Brasileira de Data Center (ABDC), Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática (Abeprest), Associação Brasileira das Empresas e Profissionais de Engenharia das Comunicações e Infraestrutura (Aberimest), Associação Brasileira de Infraestrutura e Serviços Cloud (Abracloud), Associação Brasileira dos Operadores de Telecomunicações e Provedores de Internet (Abramulti), Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp) e União Brasileira dos Integradores de Soluções de Engenharia (UBIC). 

Serviço

3° Workshop RTI Compartilhamento de Postes

7 de agosto de 2024, das 13h30 às 18h30

NETCOM 2024

5, 6 e 7 de agosto

Expo Center Norte (Pavilhão Azul)

Rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme. São Paulo-SP

Feira: 12h às 20h

Congressos: 13h30 às 18h30

Inscrições gratuitas pelo site www.netcom2024.com.br

Informações para a imprensa

(11) 99689-6712

Denise Marson – denise@arandanet.com.br

ago 25

NETCOM 2024

Coordenador Marcius Vitale – CEO da Vitale Consultoriae Presidente da ADINATEL – Associação dos Diplomados do InatelInscreva-se Gratuitamente

13h30 – 13h40

Abertura do Workshop

Marcius Vitale – CEO da Vitale Consultoria e Presidente da ADINATEL – Associação dos Diplomados do Inatel

13h40 – 14h10

Painel – Nova NBR 15.214 – Rede de distribuição de energia elétrica – Compartilhamento de infraestrutura com redes de telecomunicações

Mediador: Marcius Vitale – CEO da Vitale Consultoria e Presidente da ADINATEL – Associação dos Diplomados do Inatel

Painelistas:
Rodrigo Urçulino – Analista de Proteção da Receita da Gerência de Receitas Acessórias da Cemig
Daniel Vagner – Consultor na Telefónica (Vivo)

14h10 – 15h45

Painel – Avanços e oportunidades no compartilhamento de postes no Brasil

Mediador:Helcio Binelli – Sócio-Diretor na PGB Security

Painelistas:
Luiz Henrique Barbosa – Presidente da Telcomp
Katia Pedroso – Sócia e Diretora da TELCONSULTORIA
Sidney Simonaggio – Sócio da SIMONAGGIO Soluções Empresariais
Ana Carolina Silva – Consultora de regulação na ABRADEE

15h45 – 16h15

Intervalo

16h15 – 17h20

Painel – Explorando as novas normas de segurança do trabalho

Mediador:Rogério Moreira Lima – Coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica do CREA-MA

Painelistas:
Rodrigo Vaz – Auditor Fiscal do Trabalho MTB
Gianfranco Pampalon – Ex-Auditor Fiscal do Trabalho e Membro do CNTT da NR35
Aguinaldo Bizzo – Consultor em Segurança e Saúde Ocupacional e Membro do GTT da NR10

17h20 – 18h20

Painel – IA na infraestrutura de telecomunicações – Futuro dos postes compartilhados no Brasil

Mediador:
Marcius Vitale – CEO da Vitale Consultoria e Presidente da ADINATEL – Associação dos Diplomados do Inatel

Painelistas:
Antonio Marcos Alberti – Professor no Inatel
Cibelle Mortari Kilmar – Integrante do INFRA Women no setor das telecomunicações.
Daniel Moura – CEO e Fundador da PIX Force.AI

18h20 – 18h30

Encerramento dos Trabalhos

ago 25

Excesso de fios nos postes é tema de palestra na Câmara de Engenharia Elétrica

Excesso de fios nos postes é tema de palestra na Câmara de Engenharia Elétrica

O excesso de fios nos postes tem sido um problema recorrente. Empresas de telecomunicações utilizam infraestrutura compartilhada das concessionárias de energia para instalação de fibra óptica, resultando em um cenário de falta de fiscalização e normatização insuficiente. Além da poluição visual, há registros de incidentes graves, como incêndios causados por curtos-circuitos e até mesmo queda de postes pelo excesso de peso.

Para aprofundar o debate, a Câmara Especializada de Engenharia Elétrica do Crea-MG (CEEE) contou com a participação do engenheiro Marcius Vitale, especialista em infraestrura de telecomunicações, na reunião realizada em 20 de junho de 2024. Marcius abordou os principais desafios trazidos pelo compartilhamento de infraestrutura.  “A expansão do mercado de telecom nos últimos anos trouxe novas problemáticas de infraestrutura no setor. O espaço nos postes que hoje os provedores disputam para instalação de cabos não é mais suficiente para atender às demandas. E as redes subterrâneas também estão congestionadas”, disse Marcius Vitale.

Contribuições do Sistema Confea/Crea

A partir da apresentação, a  CEEE iniciou estudos para elaboração de uma decisão sobre o assunto. 

“O objetivo é estabelecer diretrizes técnicas e normas para o planejamento, instalação e manutenção do cabeamento óptico, orientando e fiscalizando os profissionais envolvidos nessas atividades”, explicou o conselheiro da CEEE, engenheiro eletricista Bruno de Oliveira Monteiro.

Ele lembrou que o cabeamento óptico é essencial para fornecer acesso à internet de alta velocidade e outros serviços de telecomunicações em áreas urbanas. “Uma rede de fibra óptica bem planejada e implementada pode melhorar a conectividade da população”, afirmou.

Segundo o coordenador da CEEE, engenheiro eletricista de segurança do trabalho Jader Custódio de Farias, o Crea-MG precisa participar das discussões de políticas públicas relacionadas à infraestrutura de telecomunicações nas cidades, juntamente com órgãos governamentais e concessionárias. Além disso, o Conselho pode incentivar e apoiar capacitações e disseminar conhecimento técnico entre os profissionais da área.

Adriana Rocha – Portal CREA MG – 09 de Julho de 2024

dez 12

Cemig: censo de postes está 72% concluído

Objetivo é detectar irregularidades e realizar higienização da rede.

Atualizado em: 11/12/2023
 

O compartilhamento de postes nas áreas urbanas é um desafio para distribuidoras de energia, operadoras de telecomunicações e prefeituras. Para buscar soluções e promover a ocupação de forma segura e ordenada, a Cemig – Companhia Energética de Minas Gerais está realizando um “censo” dos 2,3 milhões de postes instalados nos 774 municípios da sua área de concessão. O inventário, que teve início em outubro de 2022, está 72% concluído e deve terminar até junho do próximo ano.

Trata-se do maior levantamento do compartilhamento de infraestrutura e iluminação pública em execução no Brasil. A distribuidora está investindo R$ 20 milhões no projeto, que envolve o trabalho de documentação fotográfica em campo e identificação de todo o aparato instalado. Os resultados servem de base para futuras ações da empresa, como a notificação dos responsáveis para regularização e a retirada de cabos clandestinos. A ideia é que a “higienização da rede” seja feita de forma legal e responsável, sem prejudicar eventualmente algum serviço essencial.

“Segurança e respeito à vida são valores inegociáveis e é nosso papel disseminar as informações e certificar o uso seguro das nossas redes”, disse a gerente de Receitas Acessórias da Cemig, Juliana Cardoso Amaral, durante o 1° Workshop de Segurança – Compartilhamento de Infraestrutura, realizado pela distribuidora no dia 28 de novembro.

O Brasil tem atualmente, segundo estimativa da Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações, em torno de 47 milhões de postes. Destes, cerca de 10 milhões estariam em situação crítica. Abarrotados de fios e outros cabos, energizados ou não e uma parte deles inclusive clandestinos, presos precariamente e cenário de rompimentos constantes, mais do que poluição visual eles representam risco permanente para pedestres e ocupantes de veículos. “Essa situação incomoda o cidadão e incomoda a Cemig também. Nos casos mais emergenciais já atuamos diretamente, assumindo esse custo para reduzir os riscos para a população”, disse Juliana.

Muitas vezes, os cadastros fornecidos pelas empresas de telecomunicações e prefeituras não correspondem à realidade, dificultando as manutenções da distribuidora. “Além dos cabos de telecomunicações, o censo também inclui o mapeamento de ativos de iluminação pública, ligações clandestinas de energia e cargas como semáforos, radares e câmeras”, explicou Cleiton Ferreira, coordenador do projeto.

As equipes do Grupo JVM, empresa especializada em cadastramento de ativos no setor elétrico, de Feira de Santana, SP, ganhadora da licitação pública, estão realizando o cadastro georreferenciado de cada poste com câmeras de alta resolução, que enviam as imagens para o sistema em nuvem. As informações passam por um processo de auditoria, são validadas e automaticamente integram a base de dados da Cemig.

As operadoras e provedores cadastrados foram convidados a indicar previamente um técnico para acompanhar o trabalho do censo. Também estão sendo notificados com relação aos resultados do levantamento, como irregularidades e divergências no número de pontos alugados. O prazo para manifestação da contratante é de 15 dias via carta ou e-mail. “Sugerimos que as empresas de telecomunicações façam a devida regularização da rede, pois elas também precisam zelar pelo ativo que é de sua responsabilidade. É fundamental ter a colaboração de todos”, disse Juliana. Segundo ela, com os dados coletados a distribuidora obtém maior visibilidade das suas redes e passa a atuar de forma mais proativa junto às parceiras. A Cemig também está fazendo reforçando a equipe de campo para que a partir do próximo ano possa executar as fiscalizações de uma forma mais efetiva.

As ações fazem parte do plano de investimentos da Cemig, o maior da sua história, de R$ 42 bilhões (2023-2027), superando os R$ 22,5 bilhões anunciados em 2021 com prazo de execução até 2025.

Caos nas cidades

“A expansão do mercado de telecom nos últimos anos trouxe novas problemáticas de infraestrutura no setor. O espaço nos postes que hoje os provedores disputam para instalação de cabos não é mais suficiente para atender às demandas. E as redes subterrâneas também estão congestionadas”, disse Marcius Vitale, CEO da Vitale Consultoria, durante sua palestra Infraestrutura Crítica de Telecomunicações no Workshop da Cemig. Ele lembrou que, além dos problemas hoje enfrentados, a implantação de novas tecnologias, como o 5G, deverá trazer desafios adicionais. “É preciso muito treinamento, muita conscientização para o pessoal de telecom”, afirmou Vitale, que participa do Grupo de Trabalho de 5G do Confea – Conselho Federal de Engenharia, criado para discutir a implantação dos equipamentos de 5G nos postes e mobiliários urbanos. Vitale é também coordenador do Workshop de Compartilhamento de Postes, um dos eventos que compõem o Netcom – Feira e Congresso de Redes e Telecom, em São Paulo [a próxima edição do Netcom será de 5 a 7 de agosto de 2024].

Vandalismo

Um outro problema comum nas redes aéreas, e que se intensificou após a pandemia, é o furto de cabos. Em Minas Gerais, cerca de 90% das ocorrências são realizadas por moradores em situação de rua em busca do cobre para venda no mercado paralelo. Durante a ação criminosa é comum ocorrer o corte também dos cabos ópticos, provocando a parada de serviços de telecomunicações e contribuindo para a poluição visual nos postes, uma vez que os cabos cortados ficam pendurados ou soltos.

Devido ao crescimento das ocorrências, a regional de Minas Gerais da operadora Claro, que tem cerca de 500 mil postes alugados junto à Cemig, decidiu retirar os cabos metálicos ADE das redes aéreas e subterrâneas que, devido à alta concentração de cobre, também são mais atrativos para o vandalismo. Muitos cabos, inclusive, já estavam desativados, com a evolução da fibra nos municípios. O programa teve início em maio de 2023 no interior de Minas Gerais, em Juiz de Fora e Varginha, e seguiu por 13 cidades ao longo do ano. A ideia é expandir para outros municípios.

Uma outra novidade foi o modelo de negócio do trabalho: a empresa contratada pela Claro para limpeza da rede foi remunerada pelo próprio material retirado. “Procuramos um parceiro seguindo as regras de compliance da operadora e questões legais, com a obrigação de prestar contas quanto à destinação do material, com a certeza de que não irá para o mercado negro ou receptador que acaba fomentando o vandalismo dessas instalações”, disse Mauricio Fernandes, gerente regional administrativo e segurança patrimonial da Claro de Minas Gerais. Além de tornar o poste menos atrativo para furto, a retirada dos cabos de cobre reduz o esforço mecânico, com a redução do peso, melhora o impacto visual das redes aéreas e aumenta a segurança.

Os vídeos do Workshop estão disponíveis no canal do YouTube da Cemig: https://www.youtube.com/watch?v=jQmZSg0M2Aw

nov 30

Workshop de Segurança – Compartilhamento de Infraestrutura na CEMIG

Acessar o link para assistir o video do evento:

https://www.youtube.com/live/jQmZSg0M2Aw?si=AgArYVH82uZC17I0

out 26

Novo curso de Segurança do Trabalho para Associadas da Telcomp

TelComp – Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas, anuncia a edição do novo curso “Segurança do Trabalho em Infraestrutura de Telecomunicações”.

O curso foi desenvolvido em parceria com os engenheiros Aguinaldo Bizzo de Almeida, Gianfranco Pampalon e Marcius Vitale, profissionais com longa experiência na área e reconhecidos pela qualidade técnica e seriedade com que atuam.

As inscrições devem ser feitas pelo link: https://lnkd.in/d8QMXUs2.

out 26

Poste Legal vai regularizar o uso compartilhado de postes com empresas de telecomunicações

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MCom e MME assinam Portaria Interministerial que institui a Política Nacional de Compartilhamento de Postes.

Atualizado em: 02/10/2023
   

Os Ministros das Comunicações, Juscelino Filho, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinaram, no dia 26 de setembro, a Portaria Interministerial 10.563/2023, que institui a Política Nacional de Compartilhamento de Postes – Poste Legal.

“O compartilhamento desses postes entre as prestadoras de telecomunicações e a distribuidora de energia é essencial para viabilizar os prestadores de pequeno porte, que correspondem a cerca de 52% do mercado de banda larga brasileiro. Com o Poste Legal, iremos facilitar a expansão dos serviços a partir de uma gestão isonômica e transparente do acesso aos postes, com remuneração baseada em custos”, destacou Juscelino Filho.

Segundo os Ministérios, as empresas de energia elétrica poderão cobrar pela ocupação dos postes. O valor deve ser baseado nos custos envolvidos, evitando qualquer forma de subsídio cruzado entre os setores. Dessa forma, será possível promover uma relação justa entre os envolvidos gerando, inclusive, uma redução de custos operacionais às empresas de energia, de Internet e telefone, que pode refletir na redução de custos para o consumidor brasileiro. 

Todas as diretrizes do Poste Legal serão refletidas em uma regulamentação conjunta da Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações e Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica. As autarquias irão definir a metodologia e as regras para a definição dos valores a serem pagos pelo compartilhamento dos postes, bem como as regras e definição de responsabilidades pela regulamentação das ocupações, fiscalização e manutenção do uso dos postes.

Compartilhamento de Postes – Revista RTI

Workshop – A revista RTI vem acompanhando o assunto há vários anos e tem realizado workshops específicos sobre compartilhamento de postes. O primeiro ocorreu em 2019 e o mais recente no dia 3 de agosto de 2023, durante o Netcom, Coordenado por Marcius Vitale, CEO da Vitale Consultoria, com participação das principais associações do setor. Os debates ajudam a subsidiar as discussões e decisões com relação à ocupação da infraestrutura de forma justa e isonômica para todos os agentes. A próxima edição do workshop será realizada no Netcom 2024 – Feira e Congresso de Redes, Telecom e Provedores de Internet, que acontecerá de 5 a 7 de agosto em São Paulo.

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Comenda Adinatel 2023

É com grande satisfação que divulgamos abaixo as personalidades de destaque que receberam a Comenda Adinatel 2023. O evento foi coordenado pelo Presidente da Adinatel Engenheiro Marcius Vitale com o apoio da Diretoria do Inatel em especial ao Diretor do Inatel Engenheiro Carlos Nazareth.

As imagens abaixo registram o evento que foi realizado superando as expectativas.

Comenda Adinatel: conheça as personalidades de destaque em 2023

Cerimônia anual prestigia pessoas que passaram pela Inatel e deixam marcas no universo da telecom, além de personalidades que contribuem para o setor. 

Comenda Adinatel 2023 homenageia personalidades do setor de telecomunicações | Foto: Divulgação
Comenda Adinatel 2023 homenageia personalidades do setor de telecomunicações | Foto: Divulgação

A entrega das Comendas Adinatel – Associação dos Diplomados do Inatel – destacou histórias que se misturam com o desenvolvimento do setor de telecomunicações durante cerimônia que ocorreu nesta semana, na Futurecom 2023, em São Paulo. 

A solenidade ocorre anualmente, com a proposta de reconhecer ex-alunos que hoje se destacam através do trabalho, além de personalidades que contribuem para o setor. As comendas foram distribuídas nas categorias Nacional, Educação, Gestão Empresarial, Jornalismo, Mulher Inatelina e Amigo da Adinatel. 

Neste ano, a associação estreou o Troféu Adinatel Destaque Inovação, destinado a empresas que nasceram da Incubadora do Inatel. 

Conheça os premiados deste ano:

Educação – António Marcos Alberti

Professor da Inatel há 19 anos, António Marcos Alberti recebeu a comenda de destaque na Educação. Ao longo de sua trajetória, escreveu mais de 120 artigos científicos e contribuiu significativamente para a elaboração dos requisitos destinados à Internet do Futuro na Coréia do Sul, além de colaborar na concepção da arquitetura do Projeto Brasil 6G, que já ocorre há três anos.

Alberti é doutor em Eletrônica e Telecomunicações pela Unicamp e pós-doutor pelo (ETRI) da Coréia do Sul. Ele coordena o laboratório da Inatel Information and Communications Technologies (ICT) desde a criação, em 2013, a partir de pesquisa sobre a arquitetura convergente de informação, proposta como uma alternativa à internet atual – o projeto NovaGenesis.

Um dos mais recentes projetos do professor é o livro “Novos Renascimentos: Impactos da Tecnologia na Transformação Completa da Sociedade”. Nesta obra, ele mergulha em mais de 100 tecnologias e explora os efeitos, desafios e oportunidades que essas inovações trazem para os paradigmas e perspectivas já estabelecidos. 

Especificamente sobre a inteligência artificial, Alberti usou o discurso para alertar que “somos o exemplo” para a tecnologia, e ela vai reproduzir o que temos de bom e ruim. 

Jornalismo – Míriam Aquino

Foto: Miriam Aquino

Míriam Aquino, jornalista e diretora-executiva da Momento Editorial, responsável pelo Tele.Síntese, recebeu a comenda para a categoria jornalismo. O prêmio foi entregue pelo engenheiro Marcelo de Oliveira Marques, presidente da Fundação Instituto Nacional de Telecomunicações.

Miriam começou a carreira jornalística nas redações do Correio Braziliense, O Globo e Gazeta Mercantil, principalmente na editoria de Economia, até que o setor de tecnologia e telecomunicações tomou o centro de sua cobertura. A Momento Editorial foi criada há 18 anos com o propósito de acompanhar e debater as políticas públicas regulatórias e registrar o desenvolvimento do setor.  

“O maior  aprendizado dessa longa trajetória da minha profissão é que eu tive o prazer e o privilégio de falar com vocês, que pensam o Brasil. Para mim, esse é o setor que mais contribui para o nosso desenvolvimento. Vocês são aqueles que fazem a gente mudar todo dia, são aqueles que nos oferecem oportunidade de ser um país mais inclusivo e mais justo. E a Inatel é um exemplo na formação não só de engenheiros, mas engenheiros que pensam o país”, disse Míriam Aquino em seu discurso. 

Gestão Empresarial – Mathê Vilela

Foto: Mathê Vilela

Mathê Vilela se formou em Engenharia Elétrica no Inatel em 1978, sendo uma das poucas mulheres na turma. “Nos formamos na época que os engenheiros foram para as teles”, kembra ela.

Ao longo de sua carreira, Vilela atuou do setor da indústria e serviços. Ela foi diretora de grandes empresas como: Oi, Promon, Grupo Abril e Sem Parar. 

A engenheira tem diversas especializações como MBA em Administração Executiva pela BSP Business Scholl, Programa de Educação Continuada para Executivos pela  FGV, Análise de Sistemas pela  FAAP, ITA Master em Alta Frequência e Circuitos de Microondas.

Atualmente, Vilela compõe o Conselho doInfra Women Brazil. “´É um grupo qe procura colocar as mulheres nos lugares onde elas podem estar: em todas as áreas da infraestrutura”, conta. 

A especialista também participa do Grupo Inatelinas Mulheres Engenheiras, apoiando ex-alunas do Inatel.

Mulher Inatelina – Flavia Leticia Labre Tavares

Foto: Flávia Letícia Labre Tavares

Frente ao cenário na área de engenharia elétrica, Flavia Leticia Labre Tavares destaca que não faz parte do padrão expressivamente visto no setor. Mulher e negra, formada em Engenharia Elétrica pelo INATEL em 2002, ela conta que estudou com um pequeno grupo com pouco mais de uma dezena de engenheiras em meio a uma ampla maioria de homens formados naquele ano. 

Tavares tem MBA em Sistemas de Telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense, é pós graduada em Sistemas Offshore pela UFRJ/ COPPE, certificada em Fibra Óptica, DWDM e Tecnologia 5G.

A jornada profissional da engenheira começou na Omnisys Engenharia, voltada para a área de Defesa. Em 2008, realizou uma imersão linguística em Cape Town, África do Sul. No ano seguinte, ingressou no setor de telecomunicações em 2009 na empresa AT&T Global Network, atuando como Executiva de Gestão do relacionamento com o cliente responsável pela região das Américas (Canadá, Caribe, América Latina e EUA), assim como Europa e Ásia.

Atualmente, Tavares atua na ICO Consultoria, como verificadora independente de contratos de PPPs e Concessões do Projeto Infovia Digital no Mato Grosso do Sul. 

A profissional também se dedica a causas sociais no Coletivo Marias, grupo que apoia mulheres em situação de vulnerabilidade, e a ONG Gerando Falcões, que capacita jovens nas favelas. 

Destaque Nacional – Ivan Monteiro

Foto: Marcius Vitale, Ivan Monteiro e Maximiliano Martinhão

Ivan Monteiro, atual presidente da Eletrobras e ex-presidente da Petrobras, se formou em Engenharia Elétrica e de Telecomunicações pela Inatel. Ele foi o destaque nacional na cerimônia deste ano, recebendo  a comenda das mãos do secretário nacional de telecomunicações, Maximiliano Martinhão. 

Monteiro é executivo em Finanças pelo IBMEC e MBA em Gestão pela PUC do Rio de Janeiro. Sua trajetória inclui passagens pelo Conselho de Administração de diversas organizações, entre elas: CPFL Energia, Previ – Banco do Brasil, Banco Votorantim Participações, Ultramar, Gaspetro, Banco do Brasil e IRB – Instituto de Resseguros do Brasil.

Amigo da Adinatel – Hermano do Amaral Pinto Jr.

Foto: Hermano Pinto

Hermano Pinto é engenheiro eletricista, formado na Escola Politécnica da USP e bacharel em Economia pela FEA-USP, com mestrado profissional em gestão empresarial pela Duke University, na Carolina do Norte (EUA). Nos últimos 30 anos, ele atuou nas áreas de telecomunicações e tecnologia em empresas do Grupo Siemens. 

Hoje Hermano é diretor Geral do Núcleo de Infraestrutura e Tecnologia para o Brasil no grupo britânico INFORMA, atuando também como conselheiro de empresas e Diretor de Tecnologia na ABEPREST, além de diretor da Divisão de Telecomunicações da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Troféu Adinatel Destaque Inovação – Empresa TSDA

Foto: Marcius Vitale, Rogério Abranches, Fernando Pina e Hermano Pinto

A empresa TSDA recebeu o primeiro troféu que dá visibilidade para as organizações que passaram pela incubadora da Inatel. O prêmio foi recebido pelo CTO, engenheiro Fernando Garcia Pina, das mãos de Rogério Abranches, gestor do Programa Inatel Startups e Núcleo de Empreendedorismo e Inovação do Inatel.

A TSDA foi fundada, sem nenhum aporte ou aceleração externa além do Inatel. Durante os primeiros anos, a empresa desenvolvia projetos para terceiros, o que permitiu capitalizar-se para criar sua própria linha de produtos e soluções para diversos mercados.

O carro-chefe da TSDA são soluções “fim a fim” para monitoramento, análise e controle remoto de equipamentos e infraestruturas para empresas de telecomunicações, radiodifusores, entre outros. Neste segmento, a empresa participa da monitoração do Programa Digitaliza Brasil.

Com informações da Adinatel*

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