jul 07

Excelência para desenvolver o País e valorizar a profissão

Conselho Tecnológico do SEESP

SEESP - Sindicado dos Engenheiros no Estado de São Paulo ...

Fundado em 16 de outubro de 1987, o Conselho Tecnológico (CT) do SEESP tem história marcada pela excelência na valorização profissional, discussão e apresentação de propostas fundamentais aos desenvolvimentos regional e nacional.

Soraya Misleh

Visiona Tecnologia Espacial realiza palestra sobre necessidade de dar continuidade ao Programa Espacial Brasileiro durante reunião do Conselho Tecnológico do SEESP em junho de 2017. Foto: Beatriz Arruda/Acervo SEESPSeu principal trabalho, como explica o coordenador do CT, José Roberto Cardoso, é debater as “questões mais delicadas da engenharia no momento para formar a opinião do sindicato sobre elas”. Cardoso completa: “Outra tarefa é a prospecção através de seus comitês assessores de problemas em áreas estratégicas”.

Os subgrupos são transporte e mobilidade, energia, saneamento, educação, comunicação e telecomunicações, inovação e industrialização, além de navegação. “Esses comitês convidam profissionais para palestras e a partir dessas exposições, formamos opinião e encaminhamos à Presidência do SEESP para nortear as ações e proposições apresentadas pelo sindicato. As discussões geram muitas vezes políticas públicas.”

De acordo com ele, cerca de 40 profissionais integram o Comitê Gestor do CT, entre os quais os membros da diretoria executiva do SEESP. Ao todo, o conselho congrega, afirma Cardoso, que é professor titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), em torno de 250 profissionais da área de engenharia, “formadores de opinião e com competência diferenciada”. O Comitê Gestor se reúne uma vez por mês. Nesses encontros os coordenadores dos subgrupos apresentam os trabalhos em suas áreas. “Isso tem auxiliado as iniciativas da entidade.”

Cresce Brasil

Murilo Pinheiro (à esquerda) e José Roberto Cardoso: conexão dos trabalhos do grupo com “Cresce Brasil”. Fotos: Acervo SEESP

“Reunindo profissionais de larga experiência e elevado conhecimento em diversas áreas, o Conselho Tecnológico do SEESP é fundamental para embasar as contribuições apresentadas pelo sindicato em prol da profissão, dos engenheiros e da sociedade”, destaca Murilo Pinheiro, presidente da entidade. Exemplo mencionado por Cardoso é a discussão que teve lugar na sede do SEESP, na Capital, em fevereiro último, sobre soluções às enchentes no Jardim Pantanal, zona leste de São Paulo.

Murilo enfatiza ainda a conexão desse trabalho com o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) com adesão do sindicato paulista que desde 2006 elabora propostas factíveis voltadas ao desenvolvimento nacional sustentável com inclusão social. Cardoso reforça a importância do Conselho Tecnológico no embasamento de contribuições que integram o “Cresce Brasil”. Entre elas, a necessidade de formar mais e melhores engenheiros, a demanda por reindustrialização do País, cidades inteligentes e propostas para melhoria da mobilidade urbana.

Papel estratégico

Coordenador do Comitê Assessor de Transportes e Mobilidade do CT do SEESP, Jurandir Fernandes ratifica o papel estratégico do Conselho Tecnológico ao acompanhar e analisar o desenvolvimento tecnológico nacional: “Atua como um farol, monitorando tendências globais e emergentes – como inteligência artificial, energias renováveis, digitalização da indústria, cidades inteligentes e novos materiais –, para garantir que a engenharia brasileira seja protagonista na adoção de inovações e jamais deixe de atender às reais necessidades da população ao contribuir para o desenvolvimento econômico do País.”

João Carlos Gonçalves Bibbo e Jurandir Fernandes (à direita): discussões técnicas para embasar ação e proposições do sindicato.

O Comitê Assessor coordenado por Fernandes tem realizado, ao longo dos anos, uma série de iniciativas. Temas como soluções para o transporte público e a mobilidade urbana nas regiões metropolitanas, o papel da parcerias público-privadas no segmento, receitas acessórias à mobilidade, bilhetagem, tendências mundiais na área e inteligência tecnológica a serviço do transporte, entre outros, compuseram debates e resultaram em contribuições do SEESP no segmento.

No primeiro semestre deste ano, esse subgrupo trouxe a discussão técnica sobre os riscos com mototáxi. Assim, concluiu que esse serviço “não é uma solução adequada para os desafios de mobilidade de São Paulo”, recomendando que “gestores públicos, operadores de transporte e a sociedade civil devem trabalhar juntos para promover alternativas mais seguras, eficientes e sustentáveis, garantindo uma mobilidade urbana que beneficie a todos”.

Já João Carlos Gonçalves Bibbo, vice-presidente do SEESP e coordenador do Comitê Assessor de Saneamento, revela a luta em defesa do saneamento público como central junto ao CT e, nesse sentido, a longa batalha travada contra a privatização da Sabesp, concluída lamentavelmente em julho de 2024 pelo Governo do Estado. Além disso, a busca por aplicação das evoluções tecnológicas na área.

Desafios contemporâneos

Marcelo Knörich Zuffo, diretor do Centro de Inovação da USP (InovaUSP) e coordenador do Comitê Assessor de Inovação e Industrialização, frisa a intenção desse outro subgrupo de “fomentar uma agenda estratégica que conecta a engenharia nacional aos desafios contemporâneos da reindustrialização sustentável, das tecnologias emergentes e da soberania científica e tecnológica do Brasil”.

Marcelo Knörich Zuffo (à esquerda) e Marcius Vitale: desafios contemporâneos em foco.

Fotos (na ordem): Cecilia Bastos/Poli-USP Notícias e Acervo pessoal

Entre os desafios principais, destaca os estudos e proposições para políticas públicas voltadas à inovação industrial, a construção de pontes entre centros de pesquisa e o setor produtivo e o estímulo à formação de engenheiros para áreas críticas como semicondutores, manufatura avançada, inteligência artificial e transição energética.

O consultor Marcius Vitale, Coordenador do Comitê Assessor de Comunicação e Telecomunicações, por sua vez, ressalta o trabalho do conselho na busca por melhorar a infraestrutura no Brasil, em prol da sociedade. “É a disseminação da cultura boa da engenharia”, vaticina.

O subgrupo que coordena, nessa direção, atua para apresentar contribuições a questões críticas nas cidades brasileiras, como o emaranhado de cabos e fios nos postes, que se agravou após as desestatizações no setor de telecomunicações. “Antes havia 28 operadoras e a Embratel, havia organização e procedimento. Com as privatizações, sabe quantos provedores de internet existem? Mais de 20 mil. Além dos grandes, essas empresas estão lançando cabos nas redes.” Ele questiona: “Como tratar de cidades inteligentes com uma infraestrutura burra?”

A preocupação do subgrupo, ainda de acordo com Vitale, é tanto reunir estudos já existentes quanto elaborar contribuições sobre criação de novas regras para o ordenamento de infraestrutura aérea e subterrânea de telecomunicações usando a “boa engenharia”, topologias de projetos, utilização de tecnologia BIM (Building Information Modeling) em projetos de infraestrutura de telecomunicações e de Inteligência Artificial (IA) em sistemas de gestão, adequação e desenvolvimento de soluções técnicas de engenharia para a melhoria da infraestrutura de redes aéreas, visando o atendimento às necessidades do 5G/6G, bem como minimização de acidentes em postes, incluindo técnicas e treinamento em segurança e saúde no trabalho, entre outros.

A partir da sistematização desses estudos, a proposta é “publicar trabalhos em busca de soluções e disseminar as informações”. A infraestrutura crítica em telecomunicações, anunciou Vitale, será tema de workshop a se realizar em 18 de agosto próximo, na sede do SEESP.

Educação em engenharia

Bibbo se orgulha do fato de o sindicato ser único em contar com um Conselho Tecnológico voltado a construir propostas ao desenvolvimento, retomar o protagonismo e a valorização da engenharia.

Qualidade do ensino de engenharia e preocupação com queda do interesse de jovens pela profissão em pauta na 104ª reunião do Conselho Tecnológico, em junho último. Foto: Rita Casaro

E menciona uma das preocupações: a formação na área, tema ao qual o Comitê Assessor de Educação, coordenado por Cardoso, tem se debruçado. “O Conselho Tecnológico tem assumido certo protagonismo na educação em engenharia”, informa. Parte desse grupo de trabalho, segundo ele, escreveu inclusive as Novas Diretrizes Curriculares para Cursos de Engenharia, homologadas em 2019.

Atualmente está em andamento, como continua, o debate sobre tema preocupante: ensino a distância (EaD) na área. A questão entrou no radar do conselho com força a partir de decisão em maio último do Ministério da Educação de manter cursos de engenharia na categoria semipresencial – ao que o SEESP se opõe, por entender que isso prejudica a qualidade na formação.

Esse tema, bem como a preocupação com a queda no interesse dos estudantes pela área, considerada essencial para que o País alcance patamar de desenvolvimento, mereceu destaque na 104ª reunião do conselho, em 4 de junho último. O próximo encontro está marcado para 6 de agosto, quando terá início o processo para seleção dos agraciados com o prêmio Personalidade da Tecnologia.

Reconhecimento

Cerimônia de entrega do prêmio Personalidade da Tecnologia em 2024, na sede do sindicato, na Capital. Foto: Acervo SEESP

A escolha dos que serão laureados está entre as atribuições do Conselho Tecnológico do SEESP. A homenagem, concebida juntamente com o CT, já está em sua 39ª edição. Feita anualmente aos destaques do ano em suas áreas de atuação, por ocasião do Dia do Engenheiro – 11 de dezembro –, traz em seu bojo a concepção de desenvolvimento socialmente justo e de inserção tecnológica.

Assim, os nomes são escolhidos como reconhecimento por suas contribuições em prol da sociedade e do País. São cinco categorias de prêmios, definidas ano a ano pelo Conselho Tecnológico conforme as tendências tecnológicas e o contexto político e econômico de cada período, à exceção de “Valorização profissional”, que é fixa.

Muitos premiados ao longo dessa trajetória são engenheiros, mas o Conselho Tecnológico agraciou também profissionais de destaque em outras áreas, como o geógrafo Milton Santos, o sociólogo Herbert de Souza e o médico Adib Jatene.

Confira aqui a Galeria de Premiados nas 38 edições realizadas.

Próximos passos

Além da escolha dos agraciados com o prêmio Personalidade da Tecnologia, está no horizonte, segundo Cardoso, remodelação do conselho, de modo a “se adaptar aos novos tempos”. Assim, devem ganhar ainda mais destaque temas como inovação e sustentabilidade.

Zuffo revela: “Pretendemos atuar em parceria com instituições acadêmicas, órgãos governamentais e empresas para desenhar soluções de impacto em temas como Indústria 4.0, digitalização da produção, valorização da engenharia nacional, e atração de centros de P&D ao Brasil, em sintonia com programas como os da Finep [Financiadora de Estudos e Projetos] e BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social].”

Para os próximos meses, diz ainda, “pretendemos ampliar nossa atuação com a realização de seminários técnicos, a publicação de uma agenda de inovação industrial e a consolidação de um observatório de tecnologias emergentes. Acreditamos que a engenharia brasileira pode – e deve – ocupar papel central na reconstrução de uma base industrial forte, inclusiva e sustentável”.

maio 09

INATEL 60 ANOS

ENGENHEIROS INATELINOS NO SHOW EM COMEMORAÇÃO

AOS 60 ANOS DO INATEL

GUITARRA E VOZ – MARCELO ARAGÃO / GUITARRA E VOZ – OTAVIO SCARDELATO / BAIXO – FRED SOUZA BATERIA – MARCIUS VITALE

maio 09

NetMeeting 2025

maio 09

Rede neutra de telecom pode organizar ocupação de postes

Por Nelson Valente

15/04/2025

A ocupação desorganizada de postes pelas operadoras de telecomunicações pode ser tecnicamente resolvida e a solução mais viável seria a adoção de uma rede neutra. Nessa configuração, um prestador de serviço independente seria responsável pela instalação de cabos de fibra óptica para atender a demandas das chamadas ISPs, provedores de serviços de telecomunicações.

A avaliação é do consultor Marcius Vitale, CEO da Vitale Consultoria eespecialista no tema. Além de organizar a ocupação da rede aérea das elétricas, a implantação evitaria acidentes recorrentes nos cabistas, profissionais de campo das ISPs responsáveis pela instalação das redes de fibra óptica.

Como Engenheiro de Telecomunicações e também de Segurança do Trabalho, Vitale alerta para o treinamento precário de alguns cabistas. Ao contrário dos eletricistas das distribuidoras e de seus parceiros, que são treinados para atuar em postes energizados ou não, os profissionais de telecomunicações nem sempre têm a habilitaçã0 necessária.

“As elétricas estão acostumadas a fazer a manutenção de suas redes,com procedimentos padronizados e, em alguns casos, com desligamento da energia”, lembra o consultor. Ele destaca que o atendimento as normas regulamentadoras NR 10 (para atividades em eletricidade) e NR 35 (para trabalhos em altura) são padrão no setor elétrico, mas não necessariamente de maior conhecimento da área de telecomunicações.

Com a rede neutra, ele acredita que a ativação e manobra de fibras ópticas poderia ser feita de maneira mais segura, com profissionais treinados no mesmo nível das concessionárias de energia.

Outra alternativa para resolver o problema ocupação dos postes seria o enterramento dos cabos de fibra óptica, que só subiriam para a rede aérea no momento de derivação para atender clientes  residenciais.

“Nos dois casos, o problema é o custo, que poderia ser resolvido pelo compartilhamento da infraestrutura”, explica. “Em vez de vários cabos, teríamos um cabo, com fibras suficientes para atender a muitas ISPs”, completa.

O desafio de organizar o cabeamento de fibra óptica nos postes começa com o atendimento de normas da ABNT, que prevê a ativação de seis pontos de ocupação em 500 mm de extensão. Esse espaço é definido a partir de 10 cm abaixo do braço de iluminação dos postes.

Como um dos pontos já é de uso das concessionárias, sobram cinco deles para serem compartilhados, às vezes, por dezenas de operadoras de telecomunicações. Detalhe: parte deles também já é ocupado pelas grandes operadoras, restringindo ainda mais a manobra das ISPs.

Vitale estima que existam pelo menos 20 mil ISPs em operação no Brasil, o que amplifica o problema. Ele destaca que a liberação da ocupação atualmente é burocrática e restrita, o que exige uma solução diferenciada.

O uso de tecnologias de mapeamento, usando imagens de sites como Google Maps, combinadas com Inteligência artificial (IA) também ajudam na ocupação dos postes. Os dois recursos combinados podem indicar a melhor rota de instalação das redes ópticas aéreas, evitando locais congestionados.

Enquanto as duas agências dos setores procuram uma solução consensual – Anatel e Aneel estariam a ponto de chegar a uma normatização comum, depois de vários anos em discussão – Vitale chama a atenção para a atuação das prefeituras.

“Temos visto vários decretos municipais determinando como deve ser o compartilhamento dos postes”, alerta. “Nem sempre são normativas adequadas, mas em comum elas têm acionado as elétricas como responsável pela gestão dos postes”, finaliza

maio 09

Reunião GT Infraestrutura no SEESP

Engenheiro Renato Becker / Engenheiro Marcius Vitale / Engenheiro Rogério Moreira Lima

Na semana passada, tivemos um encontro bastante produtivo na sede do SEESP – Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, onde discutimos diversos temas relevantes voltados para a Engenharia Nacional.

Estiveram presentes: o Engenheiro Eletricista Renato Becker, Diretor do SEESP; o Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho Marcius Vitale, Presidente da ADINATEL; e o Engenheiro Eletricista Rogério Moreira Lima, Doutor em Engenharia Elétrica/Telecomunicações, Diretor de Inovação da ABTelecom e Coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do CREA-MA.

Durante o encontro, abordamos alguns temas cruciais para o futuro da Engenharia no Brasil, incluindo:

– Inovação em Telecomunicações: Discutimos o papel da Engenharia na transformação digital e no avanço das telecomunicações, destacando como essas mudanças impactam nosso setor. Cabe ressaltar que a resistência à adoção de novas tecnologias e práticas inovadoras como a IA, pode restringir o progresso das engenharias.

– Infraestrutura Crítica de Telecomunicações: Analisamos como a engenharia pode contribuir para a melhoria da ocupação e ordenamento dos cabos em postes e no subterrâneo, criando condições seguras para a implementação de Cidades Inteligentes e Sustentáveis.

– Normas Regulamentadoras: Abordamos a disseminação das principais Normas Regulamentadoras (NR 01, NR 10, NR 35 e NR 33) do MTE para o setor de Telecomunicações, ressaltando sua importância para a segurança dos trabalhadores, população e eficiência das operações.

– Mudanças Climáticas: Discutimos a necessidade de desenvolver soluções que enfrentem os impactos das mudanças climáticas, incluindo desastres naturais, escassez de recursos hídricos e a adaptação das infraestruturas existentes às novas condições impostas pelo cenário global.

– Valorização Profissional: Enfatizamos a importância de restaurar o protagonismo, reconhecimento e valorização da profissão de engenharia no país, buscando fortalecer nossa visibilidade e relevância no contexto nacional.

mar 23

Comenda ADINATEL 2024

Gostaríamos de expressar nosso mais sincero agradecimento a todos os homenageados, apoiadores e participantes que tornaram possível o sucesso da entrega das Comendas ADINATEL – Associação dos Diplomados do INATEL, durante a FUTURECOM 2024.


Agradecemos especialmente à Diretoria do INATEL cujo apoio inestimável foi fundamental para a realização deste evento. Sua colaboração e incentivo permitiram que celebrássemos os profissionais que se destacaram em nossa área.


A todos os envolvidos, nosso reconhecimento e gratidão.

Marcius Vitale – Presidente da ADINATEL

HOMENAGEADOS COM A COMENDA ADINATEL 2024

Engenheiro Moises Queiroz Moreira – Comenda “Destaque Nacional” 

Engenheiro Hermano Barros Tercius – Comenda “Destaque Telecom” 

Jornalista Samuel Possebon – Comenda “Destaque Jornalismo” 

Engenheira Adryele do Valle Rodrigues – Comenda “Destaque Gestão Empresarial” 

Engenheira Patrícia Vello – Comenda “Destaque Mulher Inatelina” 

Engenheiro Eduardo Scolari – Comenda “Destaque Especial” 

Engenheiro Eduardo Ricotta – Comenda “Destaque Sustentabilidade” 

Professor Rodrigo Guaracy – Comenda “Destaque Educação” 

Engenheiro Magno de Souza Nogueira – Troféu Empresa Destaque Inovação – Think Technology

Fabio Tapigliani Salina, Felipe Marchioni e Hermano do Amaral

Pinto Jr – Agradecimento Especial à INFORMA MARKETS BRASIL

Engenheiro Marcius Vitale – Presidente da ADINATEL com o Engenheiro
Carlos Nazareth – Diretor do INATEL
Engenheiro Moises Queiroz – Homenageado
Engenheira Inatelina Patricia Vello – Homenageada
Engenheira Inatelina Adryele do Valle Rodrigues
Professor Rodrigo Guaracy – Homenageado
Engenheiro Inatelino Eduardo Scolari – Homenageado
Engenheiro Inatelino Eduardo Ricotta – Homenageado
Engenheiro Hermano Barros Tercius – Homenageado
Engenheiro Inatelino Magno de Souza Nogueira – Empresa Homenageada
Fábio Tapigliani Salina e Felipe Marchioni – Homenageados
Homenageados

mar 23

GT Infraestrutura SEESP

logo seesp

10/03/2025

SEESP apresenta proposta de projeto de lei para inspeção predial na Cidade de São Paulo

Rita Casaro – Comunicação SEESP*

Dando sequência ao debate sobre a necessidade de Engenharia de Manutenção nas cidades e às contribuições a políticas públicas sobre o tema, o SEESP elaborou proposta de projeto de lei que estabelece a obrigatoriedade de laudo técnico de manutenção para edifícios públicos e privados com mais de quatro pavimentos no Município de São Paulo. A sugestão de PL foi apresentada a Felipe Morrone, chefe de gabinete do vereador Ricardo Teixeira (União Brasil), presidente da Câmara Municipal, em 26 de fevereiro último, durante reunião na sede do sindicato.

A entidade defende que um Laudo Técnico de Manutenção Predial (LTMP) seja “elaborado por profissional legalmente habilitado, garantindo a segurança estrutural, elétrica, hidráulica e sanitária das edificações”.  A providência deverá ser tomada a cada cinco anos para prédios com até 20 anos de construção e a cada três para edificações mais antigas que isso.

O descumprimento da norma sujeitaria os responsáveis a advertência, multa e até interdição parcial ou total do imóvel em casos de perigo direto e iminente à segurança dos ocupantes, conforme determinação da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.

Para garantir a eficácia da medida, a ideia é que o SEESP atue como entidade de apoio técnico, “auxiliando na capacitação de profissionais, emissão de pareceres técnicos e criação de diretrizes para a elaboração dos laudos”.

Nesse sentido, pela minuta do PL, o sindicato, em convênio com a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento, promoverá cursos para qualificar profissionais interessados em atuar na inspeção e emissão dos laudos técnicos.  “Acreditamos que esta será uma medida fundamental para aprimorar a segurança, a qualidade de vida e a boa aplicação dos recursos públicos na Cidade de São Paulo”, afirmou o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, que esteve presente à discussão.

Juntamente com ele, participaram os diretores Fernando Palmezan Neto, Renato Becker e Edilson Reis, além de Marcius Vitale, integrante do Conselho Tecnológico da entidade. Estiveram ainda no encontro o advogado Edson de Oliveira Russo e o consultor Cláudio Francisco.

ReuniaoChefeGabineteRicardoTeixeiraPresidente Murilo e diretores do SEESP apresentam proposta de PL para inspeção predial a assessores do presidente da Câmara Municipal, Ricardo Teixeira.
Foto: Ana Sales

Emaranhado de cabos

A reunião também foi oportunidade para que os representantes do SEESP abordassem outro tema premente para o bem-estar da população na capital paulista: a necessidade de dar fim ao emaranhado de cabos nos postes, problema que tem sido objeto de manifestações do SEESP e da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e outros órgãos públicos.

As entidades defendem que as distribuidoras de energia, entes responsáveis pelos postes que recebem diversas outras instalações, como de iluminação pública e telecomunicações, façam cumprir as normas técnicas, evitando riscos de acidentes elétricos.

Para fazer com que as concessionárias cumpram efetivamente esse dever, o SEESP e a FNE defendem que os municípios estabeleçam legislações locais, prevendo sanções às distribuidoras faltosas. A ideia é assegurar o direito ao espaço aéreo local, conforme proposto na edição “Cidades Inteligentes” do projeto Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançada em 2024 e entregue aos candidatos às eleições do ano passado.

*Colaborou Joyce Marcon

ago 26

O que muda no compartilhamento de postes após o decreto presidencial?

Publicado no dia 21 de junho, o decreto 12.068/24 inclui a cessão onerosa dos postes a terceiros. A discussão será um dos pontos altos da programação do evento, que será realizado em 7 de agosto no Expo Center Norte (São Paulo) e contará com a participação de Luiz Henrique Barbosa, presidente-executivo da TelComp

DENISE MARSON | ASSESSORIA DE IMPRENSA DO NETCOM 2024 Divulgação

São Paulo, 1° de julho de 2024 – No dia 21 de junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou o decreto 12.068/24, que regulamenta a licitação e a prorrogação de concessões de distribuição de energia elétrica. Dentre as novas regras, o artigo 16 obriga as concessionárias de energia a cederem os seus postes a terceiros (os “posteiros”). Na prática, o que muda no setor de telecom a partir de agora? Quais pontos ainda precisam ser definidos e que são do interesse dos provedores de internet? Essas e outras questões atrairão muitos profissionais para o debate sobre “Os Avanços e Oportunidades no Compartilhamento no Brasil”, que será realizado no dia 7 de agosto dentro da programação do 3° Workshop RTI Compartilhamento de Postes, no Expo Center Norte em São Paulo (SP).  

“O evento vai acontecer em um momento oportuno  porque já vai ter dado o tempo de as agências terem amadurecido a orientação vinda pelo decreto e encontrado o caminho para fazer todo o trabalho restante. Esperamos que até a realização do NETCOM, em agosto, já tenhamos mais definições vindas da Aneel e da Anatel”, avalia o economista Luiz Henrique Barbosa, presidente-executivo da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp). Ele representará a entidade no debate.

Segundo Barbosa, agora devem ser discutidas questões relativas à terceirização, como governança, custos, gestão e granularidade da ação do posteiro, levando em conta a realidade econômica do País e as características demográficas de cada região. 

“Há diferenças, por exemplo, entre um poste de uma área rural e de uma cidade densamente populada como São Paulo. Mesmo dentro da capital paulista, ainda há variações entre os bairros.Tudo isso deve ser considerado na regulamentação, pois o agente terá que entender este tipo de detalhe para fazer o seu plano de negócios”. Também devem ser definidos prazos, duração do trabalho e outros critérios para avaliação de performance antes de ser feito o chamamento público.  

“Há muito trabalho a ser feito antes que as mudanças resultem na limpeza dos postes e na proteção das pessoas. Ninguém quer o status quo atual, com postes bagunçados, ocorrências de acidentes e, consequentemente, com as reputações dos setores de telecom e de energia elétrica abaladas. Com essa determinação, as agências têm obrigação de dar celeridade a este processo”, conclui o presidente da TelComp e participante do workshop. 

Outros convidados a debater o assunto serão o engenheiro e advogado Sidney Simonaggio, sócio-proprietário da Simonaggio Soluções Empresariais e head da área de energia do escritório Carpena Advogados Associados e a advogada Katia Pedroso, sócia e diretora da TELCOnsultoria. A mediação ficará a cargo do engenheiro Helcio Binelli, sócio-diretor da PGB Security e diretor-administrativo da Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática (Abeprest).

“Acredito que o debate despertará grande interesse por ser técnico e orientativo, uma vez que os temas a serem discutidos demandam providências urgentes para a implantação e o ordenamento das redes”, avalia o engenheiro especialista em infraestrutura de telecomunicações Marcius Vitale, CEO da Vitale Consultoria e presidente da Associação dos Diplomados do Inatel (Adinatel), que coordenará o painel, parte integrante da programação do NETCOM 2024.

Segundo estimativa da Anatel, o Brasil tem cerca de 47 milhões de postes. Destes, aproximadamente 10 milhões estariam em situação irregular, verificada em 25% dos 5.570 municípios brasileiros.

Denise Marson – denise@arandanet.com.br

ago 25

Ordenamento da infraestrutura de postes foi tema do NETCOM 2024

Debate foi destaque no Workshop RTI Compartilhamento de Postes, que também tratou das normas de segurança do trabalho no setor de telecomunicações, entre outros temas técnicos relevantes

Di Dino – 16/08/2024

Da esquerda para a direita: Sidney Simonaggio, Katia Pedroso, Luiz Henrique Barbosa, Ana Carolina Silva, Helcio Binelli (mediador do painel) e Marcius Vitale (coordenador do Workshop)

Da esquerda para a direita, Daniel Moura, Cibelli Mortari, Antonio Marcos Alberti e
Marcius Vitale

Da esquerda para a direita: Daniel Vagner, Rodrigo Urçulino e Marcius Vitale

Da esquerda para a direita, Gianfranco Pampalon, Aguinaldo Bizzo, Rogério Moreira Lima e Marcius Vitale

Paineis do Whorkshop

Com a presença de 4 mil profissionais do setor, 1.250 congressistas e 80 expositores, a 11 ª edição do evento NETCOM terminou na quarta-feira, 7 de agosto, unindo feira e congressos técnicos – ambos com entrada gratuita.

A programação de painéis e palestras se encerrou com a realização do Workshop RTI Compartilhamento de Postes 

“A expectativa desse encontro é que a gente consiga fazer, principalmente no nosso setor de Compartilhamento de Postes, a melhoria e o ordenamento dos cabos de telecomunicações em postes, implementando competentes sistemas de gestão dos cabos instalados e também a utilização de novas tecnologias para essa infraestrutura”, espera Marcius Vitale, coordenador do Workshop RTI Compartilhamento de Postes e CEO da Vitale Consultoria e Presidente da Associação dos Diplomados do Inatel

O workshop foi aberto com o painel Nova NBR 15.214 – Rede de Distribuição de Energia Elétrica – Compartilhamento de Infraestrutura com Redes de Telecomunicações que, além da mediação de Marcius Vitale, contou com a participação dos painelistas Rodrigo Urçulino, analista de Proteção da Receita da Gerência de Receitas Acessórias da Cemig, e de Daniel Vagner, consultor na Telefónica (Vivo). Os especialistas trataram dos aspectos técnicos definidos pela atualização da NBR 15.214.

O painel Avanços e Oportunidades no Compartilhamento de Postes trouxe uma discussão sobre um tema complexo – a infraestrutura de postes e foi acompanhado por uma plateia lotada. Helcio Binelli, sócio-diretor na PGB Security, iniciou o debate falando que o assunto remonta a 2015. Representantes do setor de telecom concordam que é necessário um consenso definitivo entre os setores elétrico e de telecomunicações, com base no modelo já aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). “O poste é reflexo do País. A situação tem que mudar e o que foi decidido tem que avançar. A responsabilidade é de todos”, argumentou Luiz Henrique Barbosa, presidente da Telcomp. Já Ana Carolina Silva, consultora de regulação da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), afirmou que as soluções precisam ser mais discutidas.  “Precisamos debater mais firmemente novas tecnologias para aumentar a infraestrutura de acessos. Além disso, é necessário atribuir responsabilidades, custos e punição. O preço regulado é visto como algo positivo e que pode reduzir conflitos”, disse. “Hoje temos melhor segurança jurídica e um decreto. Entendo que o explorador é a possibilidade que temos de avançar”, falou Kátia Pedroso, sócia e diretora da TELCONSULTORIA. Com mais de 40 anos de experiência na área de distribuição, Sidney Simonaggio, sócio-proprietário da Simonaggio Soluções Empresariais, acredita que a única solução possível seja um operador neutro. 

No painel Explorando as Novas Normas de Segurança do Trabalho, foram apresentados números de acidentes de trabalho no setor e discutidas propostas para reduzir essas estatísticas. De acordo com dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica 2023/2022 (ABRACOPEL) trazidos por Rogério Moreira Lima, mediador do painel, entre 2017 e 2022, houve um aumento significativo de vítimas fatais por choque elétrico na rede aérea de distribuição. “O descumprimento da norma pode acontecer por interesses ou desconhecimento das premissas do trabalho”, segundo Aguinaldo Bizzo, consultor em segurança e saúde ocupacional e membro do GTT da NR10. Um dos pontos levantados foi a questão dos custos envolvidos nesses acidentes. “Segurança do trabalho é uma necessidade, pois estamos cuidando da saúde financeira da empresa também. É melhor investir em preparo do que reparo”, afirmou Gianfranco Pampalon, ex-auditor fiscal do trabalho e membro do CNTT da NR 35.

No painel IA na Infraestrutura de Telecomunicações – Futuro dos Postes Compartilhados no Brasil, mediado por Marcius Vitale, foram apresentados temas relevantes que podem ser adotados para a melhoria da gestão da infraestrutura aérea de telecomunicações. “IA pode ser muitas coisas. Temos os modelos de linguagem como o chat GPT, a IA generativa, mas existem outros milhares de algoritmos que não foram democratizados. Mais provavelmente até a próxima década teremos a inteligência artificial geral, que vai projetar as próximas gerações”, falou Antonio Marcos Alberti, pesquisador e professor do Inatel (Instituto Nacional de telecomunicações). Daniel Moura, CEO e Fundador da PIX Force.AI, apresentou as principais soluções da empresa, que já utilizam a IA para inspeção de postes. Cibelle Mortari Kilmar, integrante do grupo Infra Women Brasil (IWB) no setor de telecomunicações, falou sobre os aspectos jurídicos envolvidos. “Já avançamos bastante na regulamentação da IA. Estamos no caminho certo. Precisamos ter esse fenômeno social tutelado”. 

ago 25

Workshop RTI de Compartilhamento de Postes

Por Sala Noticia – 20 de junho de 2024 – Data de edição 23 de junho de 2024  

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Os Avanços e Oportunidades no Compartilhamento no Brasil”

São Paulo, 20 de junho de 2024 

Um dos tópicos a serem abordados no encontro será o regulamento conjunto sobre compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia elétrica e prestadoras de serviços de telecomunicações, que foi aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e atualmente está em fase de análise pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A expectativa é de que a votação seja retomada em breve após recente pedido de vistas.

Por meio desta resolução, que segue as diretrizes da Política Nacional de Compartilhamento de Postes (“Poste Legal”, instituída pela Portaria Interministerial nº 10.563), o governo federal definirá a metodologia e as regras para determinação de valores a serem pagos pelo uso da infraestrutura da rede aérea, além da atribuição de responsabilidades pela ocupação, fiscalização e manutenção dos postes. 

Convidados a debater o tema serão o engenheiro e advogado Sidney Simonaggio, sócio-proprietário da Simonaggio Soluções Empresariais e head da área de energia do escritório Carpena Advogados Associados; a advogada Katia Pedroso, sócia e diretora da TELCOnsultoria; e o economista Luiz Henrique Barbosa, presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp). A mediação ficará a cargo do engenheiro Helcio Binelli, sócio-diretor da PGB Security e diretor-administrativo da Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática (Abeprest).

“Acredito que este debate despertará grande interesse por ser técnico e orientativo, uma vez que os temas a serem discutidos demandam providências urgentes para a implantação e o ordenamento das redes”, avalia o engenheiro especialista em infraestrutura de telecomunicações Marcius Vitale, CEO da Vitale Consultoria e presidente da Associação dos Diplomados do Inatel (Adinatel), que coordenará o 3º Workshop RTI Compartilhamento de Postes

No painel, serão tratados pontos relevantes para o ordenamento da infraestrutura aérea de telecomunicações, como a criação da figura do “posteiro” – terceiro que fará a gestão do espaço destinado aos cabos, o censo das redes, a fiscalização e o compartilhamento. Segundo estimativa da Anatel, o Brasil tem cerca de 47 milhões de postes. Destes, aproximadamente 10 milhões estariam em situação irregular – situação verificada em 25% dos 5.570 municípios brasileiros.

Nova NBR 15.214

O painel de abertura do workshop vai tratar da “Nova NBR 15.214 – Rede de distribuição de energia elétrica – Compartilhamento de infraestrutura com redes de telecomunicações”. Fruto de um trabalho conjunto de operadoras, consultores e empresas do setor elétrico, a atualização foi elaborada ao longo de 35 reuniões durante os últimos três anos e deve ser publicada nos próximos dias. 

“Quando a norma foi criada, havia poucos ocupantes (ISPs) instalando cabos nos postes. Ela precisou ser readequada para atender à nova demanda”, explica Vitale. Após a privatização das telecomunicações, houve um aumento significativo no número de empresas utilizando a infraestrutura aérea em postes: hoje são mais de 20 mil em atividade. “Com muitos novos projetos, essa infraestrutura tornou-se muito mais ativa. A revisão modernizou a norma para refletir essa realidade”. 

Entre os aspectos definidos pela atualização da NBR 15.214, destacam-se a identificação e o posicionamento da caixa de emendas, a reserva técnica, o ponto de fixação e os distanciamentos das redes elétrica, de telecomunicações e de iluminação. Para esmiuçar o conteúdo da nova norma, foram convidados o engenheiro Rodrigo Urçulino, Analista de Proteção da Receita da Gerência de Receitas Acessórias da CEMIG; e Daniel Vagner Santos, consultor de telecomunicações da Vivo (Telefônica Brasil).

Segurança do Trabalho

A coordenação do workshop também escalou um time de especialistas para o painel “Explorando as Novas Normas de Segurança do Trabalho”, que aborda os principais pontos que devem ser implementados para garantir a segurança dos colaboradores das empresas que atuam na infraestrutura das redes aéreas. Ex-auditor do Ministério do Trabalho (MTb), o engenheiro, palestrante e consultor Gianfranco Pampalon será um dos técnicos presentes e abordará os acidentes por quedas de altura no setor de telecomunicações, que ocupam o primeiro lugar em número de ocorrências e o segundo em vítimas fatais.

Também participarão da discussão o engenheiro Aguinaldo Bizzo, membro dos grupos de trabalho da NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade) e da NR-35 (Trabalhos em Altura) e diretor da DPST Engenharia; e o engenheiro Rodrigo Vaz, auditor fiscal do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, que tratará das diretrizes das ações de fiscalização do trabalho nas empresas de telecomunicações no Estado de São Paulo.

A moderação será feita pelo engenheiro Rogério Moreira Lima, Coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes (CAPA) e da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica (CEEE) do CREA-MA. Os acidentes fatais envolvendo prestadores de serviços de telecomunicações aumentaram 525% entre 2015 e 2023, segundo dados do Anuário Estatístico da Abracopel 2024.

Inteligência Artificial

Soluções possibilitadas pela inteligência artificial serão apresentadas no painel “IA na Infraestrutura de Telecomunicações – Futuro dos Postes Compartilhados no Brasil”, que fecha a programação do workshop. O debate terá a presença da Advogada Cibelle Mortari Kilmar – Doutora em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e representante do Grupo InfraWomen em Telecomunicações. O desafio de apresentar as soluções para o uso da IA nas telecomunicações ficará a cargo do engenheiro Daniel Moura, de Porto Alegre (RS), CEO e fundador da start-up Pix Force, que entregou mais de cem projetos que unem inteligência artificial e visão computacional para monitoramento em diversos segmentos da indústria. Reconhecida com premiações no Brasil e no exterior, a companhia fundada em 2016 já atendeu clientes como CEMIG, CFPL, Ipiranga e Vale, entre outros. O profissional discorrerá sobre a utilização de câmeras e técnicas de inteligência artificial para identificar automaticamente a situação da infraestrutura e dos ocupantes envolvidos com o intuito de facilitar a gestão dos ativos e a detecção de eventuais desvios nas redes implantadas.Engenheiro, PhD, escritor e professor do Inatel, António Marcos Alberti explicará como as tecnologias emergentes podem criar novos modelos de governança, ao gerir recursos de forma mais eficiente. Ele é um dos responsáveis pelo Projeto NovaGenesis, de arquitetura 6G. “Vamos abordar soluções e proposições que podem ser úteis ao setor, de forma dinâmica, ativa e direcionada”, avalia o coordenador do workshop, que também será o mediador deste painel.

Sobre o NETCOM

Em sua 11ª edição, o NETCOM é o ponto de encontro dos profissionais de infraestrutura de redes, cabeamento e telecom, reunindo feira e congressos técnicos em um mesmo ambiente. Em 2024 o evento será realizado entre os dias 5 e 7 de agosto – no Expo Center Norte (Pavilhão Azul), em São Paulo – com uma programação que abrange toda a cadeia produtiva do segmento, incluindo indústria, distribuidores, instaladores, operadoras, data centers, provedores de Internet e usuários corporativos de TI.

Especialistas, pesquisadores e profissionais atuantes no mercado compartilharão seus conhecimentos, por mais de 30 horas, nos congressos que compõem o evento: 2° Congresso RTI de Fibra Óptica; 14° Congresso de Provedores de Internet; 15° Congresso RTI de Data Centers; 2° Congresso de Cabeamento e Instalações e 3° Workshop de Compartilhamento de Postes. 

Entre as questões técnicas, serão abordadas novas normas de segurança de instalação, estratégias de migração de redes e desenvolvimentos de padrões abertos, inteligência artificial, IoT – Internet das Coisas, 5G e a gestão dos provedores de Internet em um ambiente competitivo e cada vez mais consolidado.

Em uma área de exposição de 10.000 m², serão reunidos mais de 180 expositores nacionais e internacionais que apresentarão seus produtos e tecnologias. Os organizadores esperam receber 2.000 congressistas e 8.000 visitantes nos três dias de evento.

O NETCOM é uma realização da Aranda Eventos, empresa com 30 anos de experiência na organização e coorganização de eventos como as feiras e congressos Intersolar South America, Data Centers e Provedores de Internet. 

A promoção e a curadoria de conteúdo contam com o suporte da revista RTI – Redes, Telecom e Instalações, primeira revista direcionada aos profissionais de infraestrutura de redes e telecom lançada em 2000 pela Aranda Editora. O evento também conta com a parceria do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e das associações Associação Brasileira de Data Center (ABDC), Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática (Abeprest), Associação Brasileira das Empresas e Profissionais de Engenharia das Comunicações e Infraestrutura (Aberimest), Associação Brasileira de Infraestrutura e Serviços Cloud (Abracloud), Associação Brasileira dos Operadores de Telecomunicações e Provedores de Internet (Abramulti), Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp) e União Brasileira dos Integradores de Soluções de Engenharia (UBIC). 

Serviço

3° Workshop RTI Compartilhamento de Postes

7 de agosto de 2024, das 13h30 às 18h30

NETCOM 2024

5, 6 e 7 de agosto

Expo Center Norte (Pavilhão Azul)

Rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme. São Paulo-SP

Feira: 12h às 20h

Congressos: 13h30 às 18h30

Inscrições gratuitas pelo site www.netcom2024.com.br

Informações para a imprensa

(11) 99689-6712

Denise Marson – denise@arandanet.com.br

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