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maio 01

Live sobre Segurança do Trabalho na Telcomp – Abril 2021

Nesta última semana de abril, na qual as empresas se debruçam sobre o tema “Segurança do Trabalho”, a Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp), que reúne mais de 70 operadoras em todo o país, realizou uma live exclusiva para suas Associadas com o tema “Segurança do trabalho: processos de atualização das Normas Regulamentadoras (NRs) aplicáveis ao setor Planta Externa de Telecomunicações”.

O evento reuniu os especialistas Marcius Vitale, engenheiro de Telecomunicações, Segurança do Trabalho e coordenador do grupo de Infraestrutura do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), Aguinaldo Bizzo de Almeida, engenheiro Eletricista, diretor do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (SEESP), membro do Grupo Técnico de Trabalho (GTT) da NR10 e Gianfranco Pampalon, engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho, além de membro do CNTT do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na elaboração da NR35.

Além de informar e atualizar suas Associadas sobre as exigências legais e demais questões regulatórias do setor e cuja abrangência se estende à realidade das operadoras competitivas, como segurança de campo em postes, em redes aéreas e subterrâneas, entre outros temas abordados pelos especialistas convidados – o painel serviu de kick-off e warm up para o plano de trabalho a ser desenvolvido pela TelComp, que contemplará um manual de boas práticas de segurança do trabalho e autorregulação e um calendário de treinamentos para capacitar os quadros das operadoras associadas à entidade.

O engenheiro Marcius Vitale discorreu em sua apresentação sobre a evolução do trabalho de campo, boas e más práticas e as medidas de segurança que devem ser aplicadas para mitigar e evitar todos os tipos de acidentes, dos mais corriqueiros aos fatais.

Já o engenheiro eletricista Aguinaldo Bizzo de Almeida relatou uma série de ocorrências e práticas em campo que ainda são cometidas pelos profissionais que devem ser corrigidas. “Há ainda muitos registros de técnicos em escadas metálicas apenas de capacete mas sem a proteção ou o ancoramento necessários, enquanto mexem na rede elétrica. Esse tipo de acidente é fatal, seja pelo choque, pela queda ou pela soma de todos esses fatores.”

O engenheiro civil Gianfranco Pampalon, por sua vez, destacou em sua apresentação a gravidade dos acidentes de trabalho ocorridos por escalada em postes. “De todos os registros de acidentes laborais de profissionais ligados ao segmento de telecom, a queda por altura é a mais comum, representando cerca de 29% dos acidentes em campo de acordo com os registros do CAT”, informou. Para Pampalon, é fundamental que as empresas de Telecom implantem um efetivo GRO (gerenciamento de riscos ocupacionais), com a adoção de medidas de proteção individuais, coletivas e administrativas, a fim de eliminar e minimizar os fatores de risco, ampliando e garantindo assim a proteção a seus colaboradores.

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